Segundo dados do Censo da Educação Superior, divulgado no dia nove de
setembro, o número de universitários cresceu 3,8% de 2012 para 2013,
superando mais de sete milhões e 300 mil alunos.
Entretanto, o numero de
estudantes que concluíram o curso caiu 5,9%. Visando assegurar aos
universitários de baixa renda condições necessárias para concluir o
curso, a Comissão de Direitos Humanos apresentou projeto que altera a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegurando aos
estudantes auxílio-moradia, auxílio-alimentação, auxílio-transporte,
auxílio-acadêmico, entre outros benefícios. Para o relator da matéria, o
senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará, os estudantes atualmente
têm mais facilidade de fazer um curso superior, mas é preciso oferecer
aos alunos chances de permanecer no curso.
Você pode chegar na universidade, e na universidade pública o que é mais vantajoso. Mas o fato é que você precisa ser mantido na universidade pública. Então a resposta é ampliar a assistência estudantil no Brasil para garantir que as pessoas de baixar renda, ou até os sem rendas, mas que conseguiu chegar na universidade possam efetivamente serem mantidos na universidade.
Para Inácio Arruda, o governo tem que compreender que o acesso da população à formação de qualidade traz um retorno positivo para a sociedade.
Se o estado compreender ele não vai colocar essa despesa realizada pelos estudantes como gastança. Como normalmente é tratado no país os custos da maquina pública. E isso faz parte do custo da maquina pública. Usar recursos públicos para manter um estudante na escola não é gastança, é um investimento fabuloso que o Brasil pode fazer sim por seus filhos.
O projeto foi elaborado a partir da sugestão da estudante Samara Barbosa, participante do jovem senador, e está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte pronto para ser votado.
ConversãoConversão EmoticonEmoticon