Ponte e Avaí fizeram um primeiro tempo de tirar o fôlego, com muita
intensidade, emoção e polêmica. O início do jogo era um sinal do que os
times tinham a oferecer. Era correria, mas também tinha qualidade com a
bola nos pés. O Avaí surpreendeu com uma postura agressiva e dominou o
meio-campo até os sete minutos. Renato Cajá precisou entrar em ação para
colocar a Macaca no jogo. Depois de quase abrir o placar com uma bomba
da entrada da área, ele deixou Cafu duas vezes na cara do gol. Na
primeira, o atacante mandou por cima. Mas se redimiu ao receber passe na
medida do meia dentro da área, girar e mandar para as redes, aos 15
minutos.
A Ponte tentou tirar proveito do momento e partiu para cima. Até chegou
a marcar mais uma vez, com Alexandro, mas a arbitragem viu falta do
atacante na defesa do Avaí antes de Vagner cair no chão e soltar a bola.
Estavam instaladas a polêmica e a tensão no Majestoso. Os jogadores dos
times acusavam o nervosismo: os da Ponte com seguidas reclamações; os
do Avaí com entradas fortes. Na bola, a Macaca seguia melhor, porém,
voltou a vacilar em uma jogada área. Aos 46 minutos, Pablo completou de
cabeça cobrança de falta de Marquinhos e empatou. Foi o quinto gol
seguido pelo alto que a Ponte sofreu em casa.
A Macaca voltou mordida do vestiário. O resultado foi um recomeço avassalador, com a afirmação de Cafu, a consagração de Cajá e a redenção de Bryan. Os dois primeiros trocaram de papéis. Cafu foi o garçom para Cajá recolocar a Ponte na frente, de cabeça. A torcida ainda comemorava quando Bryan, o titular mais questionado, acertou uma bomba da intermediária e ampliou. Tudo isso com quatro minutos.
Ainda tinha muito tempo pela frente, mas poderia acabar ali. Com a atmosfera totalmente favorável, a Macaca soube administrar a vantagem e confirmar outro passo rumo à elite. O caminho está cada vez mais solidificado.
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