Deputada Andrea Murad (PMDB) em discurso faz cobranças ao governador Dino e diz, "o Maranhão virou terra de ninguém, terra sem lei", destacou


A deputada Andrea Murad discursou hoje sobre os casos de linchamento que vem estampando os jornais desde o início da semana. De forma lamentável, mais uma vez o Maranhão é destaque nacional na mídia por causa do sentimento de revolta e das péssimas condições de segurança como relatou o próprio editorial da Folha de São Paulo hoje. Para a deputada, a segurança pública do Maranhão precisa passar por uma revolução, fazer uma atuação mais ostensiva e impedir o avanço da criminalidade.

 

“Preferiram descontar sobre o ladrão toda a sua carga de revolta – originária, sem dúvida, das péssimas condições de segurança e de vida que se conhecem em qualquer localidade pobre do Brasil", disse a deputada Andrea Murad.


“Temos que prestar atenção e ver é que o Maranhão virou terra de ninguém, terra sem lei. As pessoas sabem que não podem mais contar com a segurança pública, não têm como contar com o Estado, e aí querem fazer justiça com as próprias mãos, já que o Estado do Maranhão não cumpre com seu papel mantendo na Segurança Pública estadual um secretário que já demonstrou não ter mais condições de permanecer no comando da segurança porque não está conseguindo controlar a onda de violência no Estado”, disse a deputada.

Andrea Murad (PMDB) cobra melhorias para os indígenas e fala sobre o caso de linchamento em  São Luís no bairro do Coroatinho.

 “Será que é normal as pessoas saírem de suas casas para os bandidos assumirem o seu lugar? É normal agora a população linchar as pessoas no meio da rua porque o governo do estado, através da Segurança Pública do Maranhão, não cumpre com seu papel? Ora! O que as pessoas devem estar pensando? Eu vou me defender, defender os meus, defender minha vida, já que não podemos contar com a segurança do governo do estado. É errado? É errado! Se eu concordo? Eu não concordo! Mas isso é revolta e a polícia do Maranhão precisa agir para dar segurança às pessoas para isso não acontecer”, discursou.

Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »
Obrigado pelo seu comentário