Delegado Regional de Itapecuru-Mirim, Samuel Antônio Morita Noko, fala sobre fraude no vestibular da UEMA

Del. Regional de Itaperuru-Mirim da Polícia Civil, Samuel Antônio Morita Noko/Foto arquivo
Quadrilha é presa por fraudar vestibular de universidade no MA Candidato identificado como Presley Costa Silva seria o beneficiado. Ele é natural de Imperatriz e se encontra foragido.

Quatro homens foram presos em flagrante nesta segunda-feira (9) pela Polícia, no município de Itapecuru-Mirim, a 108 km de São Luís, ao tentar fraudar o vestibular da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Eles teriam sido contratados para fazer as provas e enviar o gabarito por celular para um outro candidato.

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Foto: divulgação
Segundo informações do delegado da Regional de Itapecuru-Mirim, Samuel Antônio Morita Noko, os quatro envolvidos identificados como Anderson Aimoré Araújo, de 19 anos, Laerte Machado Ribeiro Júnior, Francisco Luís Marques, ambos de 25 anos, e Bruno Rafael Almeida Ribeiro, 27, afirmaram em depoimento que estariam beneficiando o candidato reconhecido como Presley Costa Silva, que fazia as provas no mesmo local e segundo eles, teria pagado o valor de cinco mil reais para cada um dos integrantes da quadrilha.

“Os quatro confirmaram durante o depoimento que prestaram aqui na delegacia que cada um recebeu cinco mil reais para fazer o vestibular no lugar do Presley”, revelou Samuel Antônio Morita Noko.

O esquema só foi descoberto porque durante a realização das provas os quatro rapazes foram vistos em suas salas em situações suspeitas, o que despertou a desconfiança dos fiscais que decidiram avisar a uma equipe da Polícia Militar.  Segundo a Polícia, os quatro respondiam as questões e repassavam os gabaritos de seus aparelhos celulares a um número que pertencia Presley Costa Silva.

“Eles foram flagrados pelos os policiais no banheiro repassando o gabarito para o Presley que estava em outro local realizando a prova”, contou Samuel Antônio Morita Noko.

O delegado Samuel Morita disse que os quatro rapazes que não possuem passagem pela a polícia e são naturais de São Luís irão responder pelos os crimes fraude no certame público, associação criminosa e falsificação de documentação. Já Presley Costa Silva que se encontra foragido e é natural da cidade de Imperatriz, a 626 km de São Luís, irá responder por fraude no certame público.

“Quem fez a prova vai responder por fraude no certame público, associação criminosa e falsificação de documentação e o beneficiado que no caso se encontra foragido vai responder por fraude no certame público”, finalizou Samuel Antônio Morita Nooko.

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