Sem data para acabar: Médicos peritos do INSS continuam em greve

Foto: Arquivo
Greve de médicos peritos do INSS completa dois meses.

Internautas desabafam, confira:

"Isso é uma vergonha... Quando fizeram o concurso sabiam da carga horária e salário oferecido... Agora vem fazer greve... É por isso que o Brasil continua se afundando neste mar de lama, pois são todos iguais... Políticos e essas pessoas que utilizam do sofrimento do povo para tirar algum benefício.... Devia era mandar todos embora por justa causa.....", disse Vinicius Gama. 

"E o pior é que não tem Juiz que manda estes médicos trabalharem a lei diz que tem que ter 30% trabalhando porque quando o metro para não é isso que os Juiz fala e da greve ilegal sempre? ", disse Antonio Budoia.

"Isso não é greve (greve visa a prejudicar o patrão, elo mais forte na relação capital/trabalho), são férias remuneradas. Se este País fosse sério, os políticos, a justiça... esse pessoal já estaria com seus salários bloqueados, processos já estariam abertos visando à demissão e novos profissionais seriam chamados. Este País virou uma terra sem leis", disse Aguiar Filho.

 Não há previsão de acordo entre grevistas e governo. Quase 1 milhão de perícias já foram canceladas e exames são remarcados para 2016.

A greve dos médicos peritos do INSS completou dois meses e não há previsão de acordo com o governo.

Nas contas dos grevistas, quase 1 milhão de perícias já foram canceladas e agora os exames estão sendo remarcados só para o ano que vem. Isso se a greve acabar.

A greve dos peritos do INSS já dura dois meses. E pelo menos, 70% dos atendimentos não foram realizados nesse período, então, quem precisa voltar a trabalhar, se aposentar ou receber auxilio- doença poderá ter que aguardar até o ano que vem.

O ministério do Planejamento informou que está empenhado em encontrar uma solução. E que os pedidos dos grevistas estão sendo analisados pelo governo. O INSS tem cerca de 4 mil médicos peritos. O salário inicial é de R$ 11 mil e chega a R$ 16 mil no final da carreira.

Até lá os coroataenses que precisam fazerem suas pericias médicas são os mais prejudicados.

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