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| Foto: Arquivo | 
A prefeita de Coroatá, Teresa Murad, vai reunir o secretariado no dia 
17 de dezembro, próxima quinta-feira, para anunciar as medidas que serão
 adotadas por causa da crise financeira do município, provocada pelo 
caos econômico que se instalou no país.
A decisão foi tomada após reunião com os técnicos da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão que demonstraram a crítica situação da receita que poderá comprometer até os serviços essenciais se medidas de contenção de despesas não forem tomadas imediatamente.
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| Foto: Arquivo | 
 A prefeita disse que não há perspectiva de melhora na arrecadação para o
 próximo ano, muito pelo contrário, a projeção é de piora da crise 
econômica agravada pela crise política que se instalou no Brasil com o 
processo de impeachment que sofre a presidente da República, Dilma 
Rousseff.
"As prefeituras de todo o país estão para fechar as 
portas, com seus prefeitos e prefeitas desesperados sem ter condições de
 manter os serviços funcionando e o funcionalismo recebendo salários. A 
mesma coisa está acontecendo com os governos estaduais, muitos em 
situação de falência sem condições de manter a máquina pública em 
atividade. O governador do Rio de Janeiro, o segundo estado mais rico do
 Brasil, anunciou redução no próprio salário para demonstrar a gravidade
 da crise econômica que o país enfrenta", explicou a prefeita de 
Coroatá.
 
Nos últimos dois meses, o município enfrentou dificuldades 
para pagar seus funcionários dentro dos dias programados e também as 
despesas para manter os serviços essenciais que já registram déficits 
mensais.
 
Os cortes nas despesas de custeio serão praticados a partir
 de 1 de janeiro, atingindo principalmente despesas não essenciais e 
mesmo as essenciais poderão ser objeto de cortes em percentual menor.
 
Será necessário reduzir as despesas com pessoal, suspender 
gratificações, diminuir uso de celulares funcionais,  reduzir  o consumo
 de energia, rever contratos de prestação de serviços, aluguéis, locação
 de veículos além de outras despesas para cobrir o déficit entre a 
receita e a despesa decorrente da queda de arrecadação.
 
A 
necessidade de um corte significativo visa equilibrar a despesa e a 
receita, devido a queda de arrecadação que vem se verificando ao longo 
desse ano de 2015 e a perspectiva de piora para o ano de 2016.
 
A 
prefeita informou que irá fazer o esforço que for preciso e que tomará 
todas as medidas necessárias para manter o equilíbrio fiscal ao fazer 
essa travessia entre 2015 e 2016.
 
"As receitas estão caindo muito, e
 o recolhimento de impostos está em queda crescente e não há outra 
alternativa, até que o país volte a crescer, senão reduzir as nossas 
despesas de custeio para manter funcionando os serviços essenciais e 
pagar o funcionalismo em dia. Vamos reduzir ao máximo os prejuízos 
decorrentes dessa crise econômica que está infelicitando a vida dos 
brasileiros principalmente dos mais necessitados", disse a prefeita 
Teresa Murad.
Fonte: SECOM/CTA
Fonte: SECOM/CTA


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