A equipe da Secom esteve em conversa com o enfermeiro Nielson Pinto, ele é o coordenador do combate a Hanseníase no município de Coroatá, Nileson falou dos trabalhos que estão sendo empreendidos no município para combater a doença.
Segundo ele, ações estão sendo feitas no sentido de educação e saúde pra divulgar os sinais e sintomas da doença para a população, o trabalho serve para esclarecer e para os populares saberem identificar quando alguém está portando a doença.
Esses sinais vem através de manchas na pele, dormência nos lugares afetados, a dormência nem sempre acontece 100%, às vezes ela aparece em proporção média ou pouca, causando só uma pequena diminuição da sensibilidade.
Existe também a questão da mancha que pode ser esbranquiçada, avermelhada ou amarronzada, esses são os principais sinais que a população tem que ter como uma forma de identificação da doença, para que possa procurar logo o posto médico e fazer os exames necessários para confirmação do problema.
A Coordenação de Combate a Hanseníase, tem desenvolvido também ações em que visitam escolas, igrejas, povoados e outros locais onde existam convivência prolongada, nesses locais são feitas palestras e todos recebem orientação de como proceder no caso da suspeita da doença.
Detectado algum novo paciente, ele é encaminhado para tratamento imediatamente, o tratamento é feito com profissionais treinados que fazem avaliação, diaginostico e tratamento do paciente. Os exames tratam de uma avaliação dermato-neurológica que é a que o paciente passa por testes de sensibilidade como a tátil dolorosa e térmica, são teste muito simples e todos os postos tem material necessário para esses testes.
Outro teste é o laboratorial, mas ele só é um exame complementar, ele só serve para indicar se o paciente transmite ou não a doença. Com a confirmação da doença o paciente recebe logo a primeira dose do medicamento gratuito distribuído pela Rede Municipal de Saúde, e 72 horas depois ele deixa logo de transmitir a doença. O paciente leva uma carteirinha pra casa e deve passar mais 27 dias tomando o remédio e todas as vezes que o remédio acabar ele deve retornar ao posto e receber um nova cartela.
É importante lembrar que a Hanseníase é transmitida através das vias áreas superiores, ao falar, tossir ou espirrar, o contato tem que ser prolongado, geralmente quem tem mais possibilidades de se contaminar são as pessoas que convivem com o paciente transmissor. O período de incubação da doença é de 2 a 7 anos. Com isso quando é identificado alguém portando o problema, é um procedimento examinar todos que conviveram com o paciente nos últimos 5 anos.
Segundo o coordenador do combate a Hanseníase, Nielson Pinto, desde o último dia do mês de janeiro, que é considerado como o Dia Mundial de Combate a Hanseníase, até o início de março a Secretaria de Saúde de Coroatá está desenvolvendo ações todos os dias para conter a transmissão da doença, “Quando a gente identifica um paciente, faz o diagnostico e inicia o tratamento, a gente ta quebrando a cadeia de transmissão e impedindo com que a doença se espalhe por conta do paciente doente que pode espalhar o bacilo na comunidade”, disse Nielson Pinto.
Durante todo esse período está sendo feita a busca ativa, ou seja, visitas de casa em casa, entrega de panfletos e exames em pessoas suspeitas. Esse é o compromisso do Governo Municipal com a população de Coroatá. Prefeitura Municipal, Coroatá de todos nós.
Fonte: SECOM/CTA
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