Prefeituras de várias cidades do Maranhão deram o calote na conta de 
luz. As que não ficaram no escuro estão funcionando na base da liminar 
na Justiça. O assunto foi destaque no Jornal Nacional do último sábado, 18/06. 
A prefeitura de Cedral passa o dia todo fechada. É que a energia está 
cortada há mais de um ano por falta de pagamento. O gabinete do prefeito
 foi improvisado onde funcionava uma farmácia pública. O lugar também 
está com a conta atrasada, mas a prefeitura conseguiu o religamento na 
Justiça, alegando que tem medicamentos armazenados.
A Secretaria de Saúde também ficou sem luz e se mudou para o 
laboratório da cidade, que só tem energia por conta da mesma liminar. E a
 Secretaria de Educação, sem energia, se mudou para uma escola. Ao todo,
 o município deve R$ 8 milhões à companhia elétrica.
Em Tutóia, a prefeitura também teve a energia suspensa. A equipe da TV 
Mirante encontrou o chefe de gabinete atendendo no escuro. A situação se
 repete em São João do Paraíso, onde pelo menos sete órgãos públicos se 
mudaram para imóveis particulares por causa da dívida com a energia, que
 está perto de R$ 2 milhões. E em Santa Quitéria, a prefeitura, há 10 
meses, nem tem mais o relógio medidor.
Para a empresa que distribui energia no Maranhão, o custo do calote 
acaba repassado para os outros consumidores. "É um custo de gerar, 
transmitir, distribuir e operar esse sistema. Se há inadimplência 
compromete toda essa cadeia" diz Marcos Almeida, diretor comercial da 
Cemar.
Fonte: g1.globo.com/jornal-nacional
Fonte: g1.globo.com/jornal-nacional
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