Vereadora Marielle Franco |
Os criminosos sabiam de todo o trajeto que a Vereadora
Marielle Franco faria e escolheu o Estácio como o lugar de melhor para
agir e fugir. Eles sabiam que não poderiam praticar o crime na
Cinelândia, onde fica a Câmara de Vereadores, e muito menos na Lapa, por
serem lugares de difícil fuga e de muita circulação de pessoas, além da
grande quantidade de semáforo. O Estácio é caminho para a Tijuca, onde
morava a Vereadora… Tudo tramado por estrategistas do crime organizado…
Dedo de melícia!!! Um atentado a estado direito e de democracia!!!
Tristeza… Os brasileiros têm que cobrar a elucidação desse caso, assim
como do assassinato de jornalistas e demais políticos, que continuam
esquecidos nos porões do Sistema de Segurança Pública… Aqui no Maranhão
até hoje não se sabe quais são os outros mandantes do crime brutal do
jornalista Décio Sá, de dois blogueiros no Interior e de vereadores…
QUEREMOS JUSTIÇA!!!
Seria providencial que Policiais da Divisão de Homicídios (DH) que
investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), na região
central do Rio, tomem depoimento de pessoas que puderam avistar o
veículo dos assassinos desde a Câmara Municipal do Rio, pessoas ainda
que puderam ver algum veículo suspeito na Lapa.
Segundo agentes da especializada, os disparos foram feitos de trás
para frente do veículo e entraram pela janela lateral traseira. Por
estar na linha de tiro, o motorista Anderson Pedro Gomes também foi
alvejado. O carro, um Chevrolet Agile branco, tem vidros escurecidos.
Nenhum pertence foi levado. A principal linha de investigação é a de
execução.
Os agentes encontraram nove estojos no local do crime. A assessora de
imprensa de Marielle, que estava sentada ao seu lado no banco traseiro,
foi atingida por estilhaços. Um vídeo obtido pelo EXTRA, feito por uma
testemunha, mostra a assessora logo após sair do carro, em pé ao lado da
porta traseira esquerda, minutos após o crime.
Policiais militares no local informaram que um carro teria
emparelhado com o da vereadora, e os ocupantes abriram fogo, fugindo em
seguida. A janela à direita no banco de trás, onde estava Marielle,
ficou completamente destruída. A maior parte dos tiros atingiu a cabeça
da vereadora. O crime aconteceu na esquina das ruas Joaquim Palhares e
João Paulo I.
Testemunhas que estavam num raio de 20 metros do local do homicídio
relataram não ter ouvido os disparos. Já a cliente de um bar próximo
afirma que o carro onde estavam os criminosos fugiu em direção à Rua
Estácio de Sá. Segundo ela, havia uma viatura da PM baseada “quase em
frente” ao ponto onde ocorreram os assassinatos.
— Estava na calçada da Rua Joaquim de Palhares na hora em que tudo
aconteceu. Quando o carro foi embora, dava para ver a fumaça saindo pela
janela — contou a testemunha.
Marielle tinha acabado de sair de um evento chamado “Jovens Negras
Movendo as Estruturas”, na Lapa, e voltava para casa, na Tijuca.
A vereadora vinha questionando, na internet, a violência no Rio — o
estado está sob intervenção federal na segurança pública. Um dia antes
do crime, ela publicou em suas redes sociais: “Quantos mais vão precisar
morrer para que essa guerra acabe?”.
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