A principais figuras que articulam as alianças do
PCdoB com os demais partidos do campo da oposição, visando a eleição majoritária
para 2014, começam a trabalham um plano B que consiste no apoio
ao presidenciável e governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB.
O próprio Flávio Dino (PCdoB) é defensor de que sua campanha tenha palanque
no Maranhão para um único candidato à presidência da República. Como enxerga que
o palanque do PT será o mesmo da governadora Roseana, que tem como candidato à
sua sucessão o secretário Luís Fernando, a melhor opção será o do candidato
socialista.
Dino sabe da importância que tem em ter na mesma aliança o PSB, que para ele
é muito mais importante do que o PSDB. Com os socialistas seria mais fácil
negociar a vaga de senador na chapa, abrindo também para os tucanos a vaga
de vice-governador.
O PSB tem dois candidatos ao Senado Federal, Roberto Rocha (com mais chances)
e José Reinaldo Tavares. O partido tem um bom número de prefeitos, vereadores e
uma bancada razoável na Assembleia Legislativa.
Buscando o apoio dos socialistas para seu projeto, o presidente da Embratur
não se sentiu nem um pouco incomodado em rasgar elogios ao governador de
Pernanbuco, desde já adversário da presidente Dilma Rousseff.
Dino não tem receio da medida que tomou e nem das próximos acenos aos
socialistas no Maranhão. Sabe que uma provável demissão da presidência da
Embratur criaria um enorme atrito entre a presidente e o seu PCdoB.
Portanto, embora com apenas um mandato parlamentar (foi deputado federal), o
presidente da Embratur sabe que em política de sapos de cócoras com ele. É só
coçar, trair e gozar.
Fonte: Blog do Luis Cardoso
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