Violência contra jornalistas cresce 172%, aponta relatório da Abert

A rep. da Rede Record sofre agressão
O Relatório para a Liberdade de Imprensa 2012-2013, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), revela que de outubro de 2012 a setembro de 2013, foram registrados 136 casos de ameaças, atentados e agressões, censura judicial e assassinatos contra jornalistas no exercício da profissão, crescimento de 172% em relação aos 50 casos verificados nos 12 meses, encerrados em setembro de 2012.

                              

O relatório 2012-2013 contabiliza cinco mortes. No relatório anterior foram registrados seis casos de assassinatos. Mas, durante o mês de junho, os casos de agressões e intimidações à imprensa, durante onda de protestos, contribuíram para aumentar as ocorrências monitoradas pela Abert.
O caso de maior repercussão no Maranhão foi a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, assassinado com seis tiros à queima roupa em abril do ano passado. Uma voz que foi brutalmente calada. Fato inaceitável numa sociedade democrática.
A violência não se restringe a atos extremos como este. Os problemas causados ao trabalho jornalístico através de ações judiciais também é um agravante. Um método usado para censurar a divulgação de informações por parte desses profissionais. Como é o caso do titular deste blog que responde à inúmeros processos na justiça, por aqueles que querem a todo custo calar mais uma voz.
                                 
O que muitos não admitem é a responsabilidade desta profissão em fornecer informações precisas, verdadeiras, direcionadas à toda a sociedade. E cada ato de violência contra a imprensa precisa ser investigado de forma severa a fim de evitar crimes mais sérios.
Nesta terça-feira, (15) o relatório da Abert será lido na 43.ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), que vai até quinta-feira (17), no Rio de Janeiro.

Fonte: Abert
 
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