A Polícia Civil do Maranhão instaurou um inquérito para apurar a acusação de ofensa racista feita pelo Comandante da Guarda Municipal, George Bezerra, contra o vereador Fábio Câmara (PMDB), após uma reunião entre o secretário Municipal de Educação de São Luís (Semed), Geraldo Castro (PCdoB) e uma comissão de cooperados e terceirizados, realizada no dia 19 de dezembro no Palácio de La Ravardière, sede da prefeitura de São Luís.
Na manhã desta segunda-feira, o parlamentar esteve na Superintendência de Polícia da Capital (SPCC), registrando a ocorrência e relatou ter sido ofendido por George Bezerra, que o teria chamado de “preto”, “macaco” e “imbecil”.
O episódio lamentável, segundo Fábio Câmara, ocorreu depois que o secretário de Comunicação, Márcio Jerry entrou na sala de reunião para tumultuar a pauta de reivindicação, chegando inclusive a lhe acusar de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá.
— Já estava tudo encaminhado na reunião, mas o secretário Márcio Jerry e o Comandante da Guarda Municipal, George Bezerra entraram na sala de reunião para tumultuar a pauta de reivindicação. Márcio Jerry me acusou de ter envolvimento na morte de Décio Sá, nesse momento houve agressões verbais, e afirmei que vou acioná-lo na Justiça para que ele prove as acusações, pois o ônus da prova cabe a quem acusa, — informou Câmara.
Quatro funcionárias da Multcooper que presenciaram a agressão já se prontificaram para testemunhar sobre o caso. Se condenado, o acusado será enquadrado no artigo 140 da Constituição Federal, e pode pegar pena de um a três anos de prisão, além de multa.
Fonte: Blog do Luis Cardoso
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