Revista "VEJA" identifica mais brigões da torcida do Vasco e do Atlético-PR entre eles um ex-vereador, que exemplo

Ex-vereador de Curitiba, Juliano Borghetti foi flagrado é um dos brigões entre as torcidas.
RIO - A Polícia do Rio identificou sete pessoas que participaram da pancadaria generalizada de domingo entre torcedores do Vasco e do Atlético-PR, na Arena Joinville. Os nomes não foram revelados, mas serão encaminhados às autoridades de Santa Catarina para que os brigões sejam indiciados. O site da revista Veja conseguiu identificar mais envolvidos na briga. Vários deles são líderes da torcida organizada Força Jovem do Vasco. A facção é alvo do Ministério Público do Rio, que pedirá o afastamento da organizada dos estádios por três anos.
 

Um dos agressores é conhecido como Naíba. Lutador de jiu-jítsu, ele é um dos chefes da Força Jovem e mora na favela da Marlene, no bairro do Jacaré, na Zona Norte do Rio. O presidente da torcida, conhecido como Bruno Fet, também aparece nas imagens chamando os atleticanos para a briga. Ainda de acordo com a revista, Marcelo Souza, conhecido como Marcelinho, agride um torcedor do Atlético-PR pisoteado durante a briga.


Outro associado da Força Jovem identificado é Jonathan Fernandes, o Duda. Ele está preso em Joinville e em 25 de agosto brigou com corintianos no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Mais um torcedor que esteve na confusão no Distrito Federal foi flagrado brigando em Joinville é Philipe Sampaio, também da Força Jovem. Os demais torcedores identificados são: Sadraque Gomes e Victor Vital, integrantes da torcida Pequenos Vascaínos, e Pierre, líder da Ira Jovem.
 
RIGOROs presos Leones Mendes da Silva, 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, 26 anos, e Jonathan Santos, 29 anos, tiveram a situação de flagrante transformada em prisão preventiva, pela juíza da 1.ª Vara Criminal de Joinville, Karen Schubert Reimer.

É uma medida jurídica que mantém os acusados presos aguardando decisão do magistrado. A tipificação dos artigos do Código Penal a eles imputados, tentativa de homicídio, associação ao crime e incitação de violência - crime previsto no Estatuto do Torcedor -, poderá render reclusão até o julgamento.
 
O delegado-chefe da Delegacia Regional de Polícia de Joinville, Dirceu Silveira Júnior, disse que estão chegando informações da Delegacia de Proteção ao Turista do Rio de Janeiro e da Delegacia de Polícia Móvel de futebol de Curitiba para identificar mais torcedores. Em relação ao número de torcedores denunciados, o policial preferiu não divulgar porque todos estão sendo investigados em seus respectivos estados. "Para não atrapalhar as investigações, que tentam localizar os suspeitos, estamos trabalhando em sigilo, neste primeiro momento", disse o delegado.

O vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, pediu explicações à Polícia Militar sobre a ausência de efetivo na Arena Joinville. "Onde tem nove mil brasileiros nós não termos PM garantindo a segurança é um equívoco. Não importa se é um evento privado, as pessoas têm de te a sua integridade garantida."
 
Fonte: Revista Veja
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