Testemunhas de defesa e réus depõem nesta terça

 
O primeiro dia de trabalho do julgamento dos acusados de assassinar o jornalista Décio Sá, transcorreu dentro da normalidade. Na primeira etapa dos trabalhos, que foi encerrada por volta das 19h, foram ouvidas as testemunhas de acusação. Segundo o juiz Osmar Gomes, titular da 1ª Vara do Júri de São Luís e presidente da sessão, se tudo transcorrer dentro do esperado nesta terça-feira (04) é possível que o julgamento seja finalizado ainda no segundo dia.
 
Nesta terça, serão ouvidas as testemunhas de defesa, seguidas do depoimento dos réus Jhonatan de Sousa Silva, acusado de ser o autor dos disparos, e Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusado de ter conduzido o executor até o local e em seguida dar fuga ao mesmo.Após os depoimentos, será iniciado o debate, iniciando com a acusação (Ministério Público), que terá 2h30 para se manifestar, logo depois será a vez da defesa apresentar sua tese, também no tempo de 2h30.
 
Atua na acusação o promotor de Justiça Rodolfo Soares dos Reis, auxiliado pelos promotores Haroldo Paiva de Brito e Benedito de Jesus Nascimento Neto. A defesa está a cargo do advogado Pedro Jarbas da Silva.
 
Segurança - Para esta terça-feira (04) será mantido o mesmo esquema de segurança. Policiais civis e militares, bem como agentes penitenciários federais, continuarão com a responsabildiade de garantir a tranquilidade do o julgamento. Continua sendo obrigatória a revista com detector de metais para o acesso ao auditório.
 
O trabalho da imprensa continuará sendo coordenado pela Assessoria de Comunicação da Corregedoria da Justiça, com apoio do Núcleo de Comunicação do Fórum de São Luís, que manterá a mesma dinâmica adotada no primeiro dia de trabalho. A única limitação, buscando resguardar o bom andamento dos trabalhos, continuará sendo em relação à captação de imagens, que está sendo feita conforme as dinâmicas do trabalho e segue determinação do juiz presidente da sessão. O acesso continua liberado para advogados, estudantes de Direito e pessoas da sociedade com interesse no tema acompanham a sessão, observando-se a capacidade máxima do auditório, que é para 176 pessoas.
 
Envolvidos – Em agosto de 2013 o Ministério Público denunciou doze pessoas por participação no crime. Dessas, onze foram pronunciadas para ir a júri popular: Jhonathan de Sousa Silva, Marcos Bruno Silva de Oliveira, Shirliano Graciano de Oliveira (foragido), José Raimundo Sales Chaves Júnior (“Júnior Bolinha”), Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e Silva (“Bochecha”), Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, (pai de Gláucio), além dos policiais Fábio Aurélio Saraiva Silva (“Fábio Capita”), Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.
 
Dos onze pronunciados, oito recorreram da pronúncia, mas o juiz Osmar Gomes manteve a decisão de pronúncia. Na decisão do recurso, Gomes seguiu as contrarrazões do Ministério Público estadual e remeteu o traslado dos recursos e do inquérito ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), o recurso está na 2ª Câmara Criminal e aguarda julgamento.
 
Já o advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, denunciado pelo Ministério Público de participação no assassinato do jornalista, não será levado a júri popular. Em outubro de 2013, o juiz Osmar Gomes impronunciou o acusado, por não verificar indícios suficientes que comprovem a autoria ou participação do advogado no crime.
 
As informações são do Poder Judiciário
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