Diante de constantes mudanças de indicadores econômicos, senadores admitem dificuldades para votação do orçamento de 2015.
Mas governistas e oposicionistas concordam que o projeto só será discutido após a eleição presidencial.
Encaminhado ao Congresso Nacional no início de setembro, o Orçamento Geral da União de 2015 só deverá ser discutido em novembro, após o segundo turno das eleições. Integrante da Comissão Mista de Orçamento, o senador Flexa Ribeiro do PSDB do Pará argumentou que além da indefinição na disputa presidencial, outro desafio dos parlamentares será rever os indicadores usados pelo governo federal na elaboração da Lei Orçamentária. Ele lembrou que a equipe econômica previu para o ano que vem um crescimento do Produto Interno Bruto de 3%, que deverá ser de 0,9% neste ano. Flexa citou ainda a decisão do Ministério do Planejamento de sacar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano, de reduzir as estimativas de despesas e de diminuir de R$ 19 bilhões para R$ 10 bilhões os gastos com o pagamento do abono salarial no ano que vem. Diante das mudanças constantes nesses índices, o senador tucano antecipou que o Orçamento será modificado pelo Congresso Nacional.
O candidato que for eleito vai ter que refazer praticamente o Orçamento
que foi encaminhado para o Congresso porque os números estão totalmente
defasados e defasados para pior.
Ao admitir que o Congresso Nacional terá menos de dois meses para votar o Orçamento, o senador Waldemir Moka do PMDB de Mato Grosso do Sul também avalia que o projeto, que trata da arrecadação e dos gastos do governo federal, será alterado.
Preocupação, a gente sempre tem. Mas acho que como tem essa possibilidade de se alterar a Lei Orçamentária, que só não poderia ser alterada se iniciasse a discussão, mas nada disso aconteceu ainda. Então, é possível se rever.
O relator do Orçamento, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, ainda vai analisar as novas estimativas do governo para apresentar a versão final do Orçamento a ser votada pelo Congresso Nacional até a segunda quinzena de dezembro.
Ao admitir que o Congresso Nacional terá menos de dois meses para votar o Orçamento, o senador Waldemir Moka do PMDB de Mato Grosso do Sul também avalia que o projeto, que trata da arrecadação e dos gastos do governo federal, será alterado.
Preocupação, a gente sempre tem. Mas acho que como tem essa possibilidade de se alterar a Lei Orçamentária, que só não poderia ser alterada se iniciasse a discussão, mas nada disso aconteceu ainda. Então, é possível se rever.
O relator do Orçamento, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, ainda vai analisar as novas estimativas do governo para apresentar a versão final do Orçamento a ser votada pelo Congresso Nacional até a segunda quinzena de dezembro.
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