A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza neste sábado (27), a partir das 8h, no Hospital Estadual de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira, o mutirão de tratamento cirúrgico de varizes de membros inferiores pela técnica de ablação por radiofrequência. Dezesseis pessoas serão submetidas aos procedimentos, que é mais rápido e o tempo de recuperação é menor quando comparado com a cirurgia de varizes convencional.
O médico e chefe do serviço de cirurgia vascular do HCM, Carlos Alberto Azulay Júnior, disse que aproximadamente 60
pessoas já fizeram os exames e estão aguardando pela cirurgia na rede estadual
de saúde. “Sempre realizamos estes mutirões para diminuir o número de pessoas
que aguardam pelos procedimentos. Além do tratamento convencional, estamos fazendo pela técnica de ablação por
radiofrequência. Desta vez serão 16
pessoas e 32 cirurgias, pois serão feitas nas duas pernas”, explicou.
O
tratamento com radiofrequência
é mais indicado em casos das veias doentes, tronculares e veias
de maior calibre como a veia safena. Através deste tratamento não é necessário removê-la. A
veia permanece, mas sem ocasionar transtornos circulatórios, e o próprio
organismo se encarrega de desviar o sangue que passava por ali para outras
veias saudáveis.
Carlos Azulay explicou que uma microfibra óptica é introduzida na veia doente por punção, guiada por ultrassom. “A radiofreqüência aplica energia sob a forma de calor através de um cateter, permitindo inclusive que as ramificações da veia sejam conservadas sem danos. A veia é fechada, perdendo sua função, e o organismo se encarrega de desviar o sangue que passava por ali para outras veias saudáveis, evitando assim a retirada da veia”, disse.
O pós-operatório da cirurgia de varizes com
radiofrequência exige, em média, repouso de apenas dois dias, podendo o
paciente retomar as atividades normais após avaliação médica.
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