A
governadora Roseana Sarney, visitou na tarde desta terça-feira (18), o Porto do
Itaqui, onde acompanhou as obras do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) e o
berço 108, que será destinado à movimentação de derivados de petróleo. São
empreendimentos estruturantes e fundamentais para o desenvolvimento do estado,
cuja economia vem crescendo acima a média nacional.
Roseana
Sarney, que foi recebida pelo presidente da Empresa Maranhense de Administração
Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati, estava acompanhada dos secretários de
Estado, Maurício Macedo (Indústria e Comércio); Anna Graziella Neiva (Casa
Civil); Carla Georgina (Comunicação Social) e do coronel José Ribamar Vieira
(Gabinete Militar). Também integraram a comitiva, o presidente da Federação das
Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, e o deputado estadual Roberto
Costa, a governadora Roseana Sarney.
Na visita
às obras do Terminal de Grãos, a governadora foi recepcionada pelo gerente executivo
do grupo Tegram, Randal Luciano, que apresentou os quatro grandes armazéns em
construção, que devem entrar em operação no primeiro trimestre de 2015,
descentralizando o eixo econômico atual da soja, focado na região sul do país.
Na
oportunidade, Roseana Sarney falou sobre a importância do Porto do Itaqui para
o desenvolvimento do Maranhão. “Viemos fazer essa visita ao porto para ver como
andam as obras do Tegram. É um projeto importante que irá aumentar a capacidade
de armazenamento e expedição de grãos, e vai dar mais condições para o
desenvolvimento do agronegócio na nossa região”, ressaltou.
O
presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati, informou sobre o investimento no projeto
do Tegram. “Estão sendo investidos R$ 600 milhões na construção do terminal”,
disse. “Com esse investimento, vamos ganhar uma megaestrutura, podendo chegar a
movimentar até 15 milhões de toneladas de grãos”, complementou o secretário
Maurício Macedo.
O Tegram
terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja),
compreendendo quatro armazéns com capacidade de 125 mil toneladas/cada e
movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano na sua segunda fase.
O projeto
contempla infraestrutura para recepção de grãos nos modais rodoviário
(individual em cada armazém) e ferroviário (compartilhado pelo consórcio) e
além de compartilhar um sistema de correia transportadora que levará os grãos
até porto (berço 103 na 1º Fase e berço 100 na 2º Fase). Os berços destinados
ao TEGRAM terão 15 m de profundidade, permitindo atracação de navios tipo
Panamax.
Berço 108
A
governadora Roseana Sarney também acompanhou as obras de construção do berço
108, um investimento de R$ 80 milhões. O novo píer deverá aumentar a
capacidade de movimentação de derivados de petróleo em 40% no Porto do Itaqui.
Além
do Tegram e berço 108, outros projetos foram encaminhados à Secretaria Especial
dos Portos (SEP), como os Terminais de Fertilizantes e de Celulose. Vale
lembrar que os volumes de fertilizantes importados através do Itaqui cresceram
de 515 mil tons (2009) para 1,4 milhão (2013), ou seja 269%. Este aumento é
resultado da crescente demanda do agronegócio da região.
O Porto do Itaqui
Do início
do ano até outubro, o Porto do Itaqui movimentou quase 15 milhões de toneladas
entre granéis líquidos e sólidos e carga geral. A meta é até dezembro bater 17
milhões de toneladas.
Nos dez
primeiros meses do ano, houve aumento no volume das cargas gerais em torno de
150% e dos graneis sólidos e líquidos, que alcançou o percentual de 12%.
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