Passados mais de dois meses da posse do governador Flávio Dino (PCdoB),
até o momento não foram nomeados os dezoito diretores dos escritórios
regionais da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), órgão
vinculado à Secretaria de Agricultura (Sagrima). O impasse preocupa a
comunidade ruralista, pois sem responsáveis pela política de defesa
agropecuária, o Maranhão corre risco até mesmo de perder a certificação
internacional de zona livre contra febre aftosa com vacinação.
O presidente do Sindicato dos Fiscais da Aged (Sinfa), Francisco
Saraiva, diz que a situação é preocupante, pois não tem ninguém
responsável pela assinatura de documentos oficiais. Sem essses
responsáveis, até mesmo as Guias de Transporte Animal (GTAs) ficam em
suspeição, assim falta coordenação sobre as vigilâncias nos postos de
fronteira. O mais grave ainda é que faltam menos de sessenta dias para
abertura da campanha de vacinação contra febre aftosa, que deve ser
realizada de 1º a 30 de maio.
O presidente do Sindicato dos Fiscais da Aged (Sinfa), Francisco
Saraiva, diz que a situação é preocupante, pois não tem ninguém
responsável pela assinatura de documentos oficiais. Sem essses
responsáveis, até mesmo as Guias de Transporte Animal (GTAs) ficam em
suspeição, assim falta coordenação sobre as vigilâncias nos postos de
fronteira. O mais grave ainda é que faltam menos de sessenta dias para
abertura da campanha de vacinação contra febre aftosa, que deve ser
realizada de 1º a 30 de maio.
Saraiva disse não compreender o que está se passando, até porque a
expectativa era de que a política de defesa agropecuária iria melhorar
na atual gestão. Ele recorda que no governo de Roseana Sarney, do 18
postos da Aged, 14 eram preenchidos por técnicos e os demais por
indicação política. Com a eleição de Flávio Dino, houve um avanço, pois
ficou acertado que dos 18 apenas um teria indicação política, porém
passados janeiro e fevereiro e caminhando-se para o fechamento da
primeira quinzena de março até o momento nenhuma nomeação foi
efetivada.
Caso prossiga o impasse, o Maranhão passará a ser visto como um estado desorganizado perante o Ministério da Agricultura, e isto põe em risco suas credenciais para avançar para zona livre de aftosa sem vacinação. Pior ainda será um rebaixamento, por conta da desorganização. O diretor geral da Aged-MA, Sebastião Anchieta, reconheceu na tarde desta quarta-feira que está aguardando para os próximos dias a definição dos nomeados. Ele informou que já levou o problema ao secretário de Agricultura, Márcio Honaiser, alertando-o dos riscos a que o Maranhão está se submetendo.
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