Governador Flávio Dino se nega a atender reivindicações e a dialogar pessoalmente com a categoria.
Delegados da Polícia Civil do Maranhão decidirão, em Assembleia Geral
na sede da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Maranhão, em
São Luís, na próxima segunda-feira (13), pela paralisação ou não das
atividades da categoria em todo o estado, por tempo indeterminado, em
protesto contra o governo Flávio Dino.
Nesse meio tempo, ofendido nos brios por a Adepol ter dado entrada em
um ofício que confirmava esses 90 dias para a implantação das medidas
que favoreceriam a categoria, o governador do Maranhão foi ao Supremo
Tribunal Federal (STF) argumentar contra a implantação da equiparação
salarial dos delegados a de procuradores do Estado.
A animosidade entre os delegados e o comunista aumentou ainda mais
quando se descobriu que, diferentemente de outros governadores, Dino não
somente autorizou que a PGE entrasse com mais um recurso protelatório
contra os delegados, como também assinou um recurso dentro de uma nova
ação, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no
STF, contra dispositivos da Lei 4.983/1989, do Estado do Maranhão, que
estabelece isonomia remuneratória entre as carreiras de procurador do
estado e delegado de polícia, o que foi recebido pela categoria como uma
tentativa de demarcação nitidamente contrária às suas reivindicações -
além de desqualificar o trabalho de todos os delegados do Maranhão,
colocando-os de pouca importância para o Estado em relação ao trabalho
desenvolvido pelos procuradores.
Segundo fonte ouvida pelo Atual7, como o prazo dado
por Tavares e Jefferson estoura neste domingo (12), caso o governo
estadual continue a se negar em responder as tentativas de acordo,
ou permaneça sem qualquer indicativo de abertura de diálogo, a
categoria decidirá pela greve.
Fonte: Atual 7
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