Uma adolescente de aproximadamente 13 anos foi mais uma vítima de afogamento no Balneário Veneza. De acordo com o pai da vítima, a jovem já estava desaparecida a mais de 20 minutos, e que teria alertado um dos Guarda-Vidas e que o mesmo não teria dado importância ao fato, iniciando assim uma discussão entre ambos.
O corpo da adolescente foi encontrado pela corporação de salvamento às 15:47. Foram iniciadas várias tentativas de primeiros socorros, mas a jovem não reagia. O pai consternado com a situação da filha, pediu ainda que o Guarda-Vidas deixasse as tentativas, pois segundo ele, tentativas essas não eram mais necessárias, e alegou que o sistema de Salva-Vidas em Caxias não estavam preparados para lidarem com situações como estas.
Em um momento com este, vale ressaltar que "os curiosos" teriam que cooperar, pois dificultam e muito os trabalhos dos socorristas. O ideal seria que todos ficassem a distância para uma possível recuperação das vítimas.
Não é de hoje que a população caxiense reclama dos problemas de comunicação na área do Balneário Veneza. Além de algumas operadoras de celular, por não terem abrangência no local, mesmo em emergência, banhistas que presenciaram o resgate do corpo da vítima. tiveram dificuldades em conseguir ligações para o SAMU, que chegaram 20 minutos depois que a jovem tinha sido resgatada da água. Com a chegada da Unidade Móvel, confirmaram o falecimento da adolescente.
A Polícia Militar foi acionada para fazer o registro e orientar as famílias sobre os procedimentos a serem feitos para liberação do corpo. Um outro agravante nesta situação, é a falta de IML em Caxias, onde na grande maioria, familiares que perdem seus entes queridos, passam dificuldades na locomoção do corpo de Caxias até Timon, que são realizadas as perícias e outros procedimentos, complicando ainda mais no momento da volta para Caxias, ocasionando ainda desconforto para as famílias devido a distância.
O trabalho dos Guarda-Vidas no Balneário Veneza é louvável e necessário, e o que ouvimos das pessoas presentes após o afogamento, foram muitas reclamações de que os socorristas não estariam preparados para enfrentarem situações como estas. De acordo com populares os Guarda-Vidas na hora do ocorrido eram de pequena quantidade, pois apenas três faziam vigília neste domingo, e que na grande maioria, os mesmos ficam isolados a uma distância que não dariam para observar as crianças que são mais vulneráveis a um afogamento. Ressaltaram ainda que deveria ter no mínimo 6 Guarda-Vidas, sendo 2 na "ilha da Veneza(´Área Central), dois na área da ponte e mais dois na área de frente do Balneário. Os Guarda-Vidas fazem a parte deles, cabe também aos pais ficarem mais atentos com os filhos, observando veementemente cada passo no momento de lazer. Resta agora aguardar das autoridades competentes uma medida mais segura para evitar que mais mortes aconteçam no referido Balneário.
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