Grupos de trabalhadores rurais, dirigentes sindicais e agricultores
familiares participaram da sessão especial no Plenário do Senado
celebrando a vigésima primeira edição do Grito da Terra Brasil. Entre as
reivindicações do movimento, que começou no dia 18 deste mês, estão a
reforma agrária, investimento no campo e alteração nas regras da
previdência social para os agricultores familiares. A pauta contendo 170
reivindicações do Grito da Terra foi entregue a presidente Dilma
Rousseff e aos ministros, na semana passada, dia 15. Organizador do
Grito da Terra, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores
na Agricultura, Alberto Broch, espera que o ato que mobilizou milhares
de pessoas em todo o país possa trazer mudanças e desenvolvimento para
os trabalhadores rurais brasileiros.
" Muitos anos temos feito ação cumugada numa grande pauta para o campo
brasileiro. Um campo que luta por justiça, que luta por desenvolvimento,
que luta por um sol que possa brilhar para todos. Por aqueles milhares
que muitas vezes são ignorados e esquecidos pela sociedade brasileira", disse Alberto Broch.
O senador Donizeti Nogueira, do PT de Tocantins, que solicitou a sessão
especial, disse que é preciso a união da esquerda, dos movimentos
sindicais e populares em defesa da democracia e dos direitos dos
trabalhadores.
" Nós vamos emancipar o povo brasileiro a cada dia na medida que
reduzirmos a desigualdade social, e para isso ele precisa governar. E o
povo emancipado, certamente, saberá planejar melhor o seu futuro", disse Donizeti Nogueira.
Em reunião na última quinta-feira a presidente Dilma Roussef assumiu o
compromisso de avançar na liberação de terras da reforma agrária,
implementar a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e
atualizar e modernizar o programa de aquisição de imóveis rurais.
Fonte: Senado Federal
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