A partir de
designação da procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida
Rocha, e do corregedor-geral do Ministério Público do Maranhão, Suvamy
Vivekananda Meireles, os promotores de justiça Vicente Gildásio Leite
Júnior e Williams Silva de Paiva (titulares da 2ª e 4ª Promotorias de
Justiça de Caxias) iniciaram a investigação a respeito de quatro mortes
ocorridas no dia 18 de abril no Hospital Macrorregional Alexandre Mamede
Trovão, em Coroatá.
Os promotores de
justiça juntam-se à promotora de justiça Patrícia Pereira Espínola,
titular da 1ª Promotoria de Justiça de Coroatá, na apuração dos fatos.
De acordo com informações divulgadas na imprensa, as mortes teriam sido
ocasionadas por falhas no sistema de fornecimento de oxigênio aos
pacientes da UTI do hospital. O fato foi negado, em nota, pela
Secretaria de Estado da Saúde.
Além das notícias na
imprensa, o Ministério Público recebeu, em 28 de abril, uma
representação assinada por vereadores do município, na qual solicitam a
investigação das mortes.
As primeiras medidas
tomadas pelos promotores foram a requisição das cópias integrais dos
prontuários médicos dos pacientes falecidos no dia 18, dando prazo de
cinco dias à direção do hospital, e uma inspeção ao hospital, realizada
na última quinta-feira, 30.
Durante a visita, os
promotores de justiça ouviram o diretor clínico do Hospital
Macrorregional de Coroatá, José Rodrigues Pereira, e o diretor
administrativo, Francisco Carvalho Brandão, além de quatro usuários dos
serviços, escolhidos aleatoriamente.
De acordo com os
diretores, não houve qualquer tipo de interrupção ou diminuição no
fornecimento de oxigênio aos pacientes no dia 18 de abril. Eles negaram,
também, que tenha havido falha no fornecimento de energia elétrica,
ressaltando que o hospital possui gerador de energia sobressalente para
esses casos. Ainda segundo eles, a empresa responsável pelo fornecimento
do oxigênio mantém quatro técnicos para o acompanhamento do serviço, em
regime de revezamento.
Os pacientes e
familiares ouvidos mostraram-se satisfeitos com o atendimento recebido
no hospital e não relataram conhecimento sobre qualquer problema
relativo ao fornecimento de oxigênio aos pacientes.
Fonte:
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