Alunos de escolas estaduais voltam às aulas em situações precárias


Materiais escolares são desperdiçados nos pátios das escolas. Armários que guardavam os livros também estão sendo estragados.

Após um mês do Governo do Maranhão ter afirmado que realizaria obras emergenciais nos prédios, alunos e professores da rede estadual retornam para as salas de aula em situações completamente precárias. Pelo menos é o que diz Bruno Dias, aluno do Centro de Ensino Médio Cidade Operária 1, em São Luís. Ele garante que nada foi realizado no local. ”Não fizeram quase nada e eles prometeram aos alunos uma escola bonita para os alunos estudarem e não fizeram quase nada”, revela.

No pátio da escola, que estava fechada durante cinco meses para melhorias, restos de material de construção se misturam em meio a cadeiras novas e velhas, que aos poucos vão se deteriorando em virtude das chuvas. Os armários que guardavam os livros também estão sendo estragados, pois se amontoam no pátio. O mesmo acontece com os livros, que cobertos apenas por um plástico, aos poucos vão sendo destruídos pela ação do tempo.

Segundo o professor de matemática, Rosalino da Silva, que ensina na instituição, a situação de descaso é motivo de revolta entre todos os docentes. Ele acrescenta que a falta de materiais escolares como cadeiras e mesas o impedem de lecionar. “Eu queria dar aula. Mas como se não tem nem mesa? Fica difícil. Quando a gente começa a querer dar aula eles vão querer reformar colégio. Desse jeito não tem condição”, desabafa o professor.

Realidade semelhante também vivem os alunos e professores da escola Paulo VI, situada também na capital maranhense. No local, a fachada não foi pintada e continua pichadas, as salas também estão com as paredes sujas. A aluna Diene Saraiva diz que por falta de infraestrutura na escola não há condições de assistir nenhuma aula. ”O corredor da escola está todo sujo. A escola foi assaltada e roubaram tudo aqui dentro. 

Os ventiladores estão todos quebrados. O corredor que a gente gostava de ficar no pátio está cheio de construção”.
Fonte: G1
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