Ricardo Murad faz conjecturas sobre "IMPEACHMENT"

Por Ricardo Murad - Não pode ser como na feira livre, onde quem grita mais leva vantagem.

O STF está mais que certo no meu ponto de vista. As instituições da república não podem ficar ao sabor de maiorias e interesses eventuais. O STF ditou as regras e se realmente os deputados e senadores estão firmes nesse propósito, é só seguir em frente.

 

Impedir um presidente da república, eleito pelo povo, pelo voto livre e soberano, tem que passar por um processo transparente e absolutamente consciente. Eu votei pelo impeachment de Collor e se estivesse hoje no Congresso votaria pelo da presidente Dilma. Ela está como um navio à deriva e não pode levar com ela o Brasil, mas o processo precisa ser à prova de desejos e interesses pessoais.

Rolo compressor, de maioria parlamentares, formada contra ou a favor de governos para defesa de interesses paroquiais, já vi muito na minha vida política. Agora mesmo assistimos no governo de Flávio Dino a submissão de uma maioria parlamentar aos desejos pessoais do governador. Votam tudo o que ele quer, não interessa a lei, a constituição, nada, apenas a sua vontade.

Se mais de 70% do povo brasileiro, conforme todas as pesquisas de opinião, demonstram que quer o afastamento da presidente e se há motivos pra isso previstos na Constituição, basta seguir o rito. A decisão continua com os deputados e senadores, apenas com regras claras e transparentes para que todos assumam suas responsabilidades e possam ser julgados por seus eleitores de acordo com o posicionamento que adotarem.
Fonte: Facebook Ricardo Murad
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