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As
maiores altas foram verificadas em Florianópolis (10,13%), Goiânia
(9,40%), Aracaju (9,25%) e Porto Velho (8,15%). A única diminuição foi
em Manaus (-0,54%). São Paulo foi a capital que registrou o maior custo
para a cesta (R$ 469,02), seguida de Porto Alegre (R$ 465,03) e
Florianópolis (R$ 463,24). Os menores valores médios foram observados em
Natal (R$ 352,12) e Rio Branco (R$ 358,88).
Entre janeiro e
junho de 2016, todas as cidades acumularam alta, segundo o Dieese. As
maiores variações foram observadas em Goiânia (25,59%), Aracaju (23,22%)
e Belém (19,13%). Os menores aumentos ocorreram em Manaus (4,41%),
Curitiba (6,31%) e Florianópolis (9,24%).
Estimativa para o salário mínimo
O
Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário para suprir as
despesas de um trabalhador e de sua família, levando em consideração a
determinação constitucional que estabelece que o valor deve ser
suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Com
base na cesta mais cara, que em junho foi a de São Paulo, o salário
mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas
deveria equivaler a R$ 3.940,24, segundo o Dieese, o que representa 4,48
vezes mais do que o mínimo atual de R$ 880. Em maio, o mínimo
necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: EBC
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