Partido aliados do presidente interino ameaça retirar apoio a Temer após processo de impeachment

Imagem do Plenário do Senado Federal/Foto: Site Senado Federal

Nos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff (PT), o PSDB tem emitido sinais de que, se Michel Temer (PMDB) se confirmar na presidência, poderá perder o apoio da legenda que tem atualmente dois ministros, onze senadores e 51 deputados federais.

A insatisfação também chegou ao líder do Governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-MG). Ele ameaçou abandonar o cargo caso a gestão Temer não intensificasse os cortes de gastos. Flagrado recentemente conversando com outros colegas sobre a revoada da gestão Temer, o presidente do diretório nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, amenizou o tom das críticas que alguns de seus colegas fazem nos bastidores, mas mostra que o apoio não está 100% garantido. 

O PSDB vai abandonar a gestão Temer após o impeachment?. 

"Não estamos pensando em rompimento. Agora tenho certeza de que o presidente compreende que sem enfrentar essa agenda de reformas, não tem Governo. Vamos dar nossa contribuição até o momento que nós acharmos que ele está fazendo esforço necessário", responde Neves. 

E Temer deu algum sinal de que está se esforçando? 

"A expectativa nossa é que com o fim do impeachment tenhamos um Governo sem ambiguidades. É o que nos garantiu o presidente e eu só tenho motivos para acreditar nele", afirmou.

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