O eleitor consciente e responsável deve observar estes 10 mandamentos:
1 - Tomar consciência da importância da política e do valor do seu voto.
“Voto não tem preço, tem consequências”.
2 - Verificar se o candidato ama o povo o qual ele deve servir.
Em primeiro lugar deve se olhar o projeto político do partido, se
visa o bem do povo, de modo bem concreto; pois o político deve ser um
servidor, um empregado do povo, que respeita o projeto político de seu
partido.
Justificativa da mudança: A interpretação gramatical do texto
original indica uma generalização para o lado da desesperança. A frase
iniciada com a palavra NÃO, desvaloriza totalmente as instituições
democráticas, ao passo que afirmar que é preciso primeiro olhar o
projeto político valoriza o projeto coletivo em detrimento do interesse e
projeto pessoal do candidato.
3 - Examinar se o candidato assume verdadeiramente o compromisso social.
Só se deve votar num político comprometido com o povo, não apenas com
seu discurso na campanha eleitoral, mas, sobretudo, com suas atitudes,
demonstradas por seu passado limpo, honesto e envolvido com as causas
populares. Suas propostas políticas e sociais devem ser concretas, com
possibilidade de serem executadas e totalmente voltadas para o bem do
povo.
4 - Observar se o político respeita seu adversário.
O político que só sabe atacar e desrespeitar a imagem dos colegas de
outro partido, em seus comícios, não merece o nosso voto. Política
verdadeira não se faz na base do ataque pessoal e sim a partir de
propostas e programas concretos. É preciso acabar com a politicagem dos
ataques pessoais, tratando os adversários como se fossem inimigos.
5 - Não considerar nenhum político como representante da Igreja.
A Igreja não tem partido. O compromisso da Igreja é com a vida, a
dignidade humana, a justiça, o bem comum e com a ética na política.
6 - Não votar em candidato, cujos projetos atentam contra a família ou contra a dignidade da vida humana.
Por isso é indispensável ver a relação do candidato com a defesa da
dignidade e a promoção da pessoa humana e da vida, em todas as
manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte.
Aqui se deve lembrar, sobretudo, do que diz respeito à legalização do
aborto e da eutanásia.
7 - Exigir e fiscalizar aqueles que foram eleitos quanto à sua absoluta transparência administrativa.
O eleitor deve acompanhar o desempenho daqueles que foram eleitos,
pois, o voto é uma espécie de procuração para que o eleito aja em nome
daqueles que o elegeram.
8 - Colocar em prática a Lei n. 9.840 de 1999, que altera o Código Eleitoral contra a corrupção eleitoral.
Eleitor consciente não vende e não troca de seu voto. É preciso
quebrar o círculo vicioso de candidatos que corrompem eleitores, e
eleitores que corrompem candidatos. Quem vende o voto está vendendo a
sua própria dignidade. Quem compra voto, compra a consciência do
eleitor. Quem compra e quem vende voto está se degradando em sua
dignidade.
9 - Levar em conta a Lei da Ficha Limpa já em vigor.
Substituir ou acrescentar:
Não se trata de uma Lei para alterar a Lei 9.840/99, que já existe,
mas sim de incluir novos critérios de inelegibilidades, baseados na vida
pregressa dos candidatos.
Agora, com a Lei da Ficha Limpa poderemos evitar que candidatos sujos
com a justiça ou que não tiveram suas contas aprovadas concorram às
eleições e venham a ocupar cargos públicos.
10 - Não anular seu voto nem votar em branco.
Se fizer isto, você poderá estar beneficiando um candidato que não merece o seu voto.
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