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| Prédio do Cintra já estava sendo ocupado, mas de forma parcial (Foto: Mário Perna/UESMA) |
Manifestantes já ocupavam o prédio, mas de forma parcial. Protesto é contra a aprovação da PEC 241, que limita os gatos públicos.
Os estudantes do Centro Integrado do Rio Anil (Cintra) foram impedidos
de entrar na escola em decorrência da ocupação total do prédio, feita
por alunos secundaristas contra a aprovação da PEC 241, que limita os
gastos públicos. O colégio já estava sendo ocupado, mas apenas
parcialmente. Vários prédios escolares e acadêmicos em todo o Maranhão
foram ocupados pela mesma motivação.
A situação no Cintra foi mostrada ao vivo no Bom Dia Mirante. As imagens
da TV Mirante mostraram muitos alunos fardados que alegaram ter ido
para a escola, em um dia normal de aula. Ao chegar e se deparar com os
portões fechados com correntes e cadeado, se surpreenderam com a
situação.
O diretor da escola, professor Márcio José, considera desnecessária. "É lamentável. Sinceramente é lamentável. Porque eu acho que a ocupação, embora se diga que está dentro da pauta do movimento nacional contra a PEC, é desnecessária aqui no Cintra e na rede estadual do Maranhão. Porque o próprio governo está situado no dito campo de oposição ao Governo da União, que quer implantar essas reformas. Esse tipo de medida só agrava mais a situação do Cintra", avaliou.
O diretor da escola, professor Márcio José, considera desnecessária. "É lamentável. Sinceramente é lamentável. Porque eu acho que a ocupação, embora se diga que está dentro da pauta do movimento nacional contra a PEC, é desnecessária aqui no Cintra e na rede estadual do Maranhão. Porque o próprio governo está situado no dito campo de oposição ao Governo da União, que quer implantar essas reformas. Esse tipo de medida só agrava mais a situação do Cintra", avaliou.
O diretor informou ainda que há informações de que os ocupantes tenham
invadido a sala do almoxarifado da escola, onde são guardados materiais
didáticos, peças e os computadores. Segundo ele, as salas também
estariam sendo violadas, mas não confirmou nenhuma dessas ações.
"Tantos os alunos de dentro quanto os de fora vão ter o direito de manifestação assegurados. E nós vamos procurar, junto à Secretaria de Educação, avaliar e tomar um posicionamento que favoreça a melhor saída", garantiu o diretor.
"Tantos os alunos de dentro quanto os de fora vão ter o direito de manifestação assegurados. E nós vamos procurar, junto à Secretaria de Educação, avaliar e tomar um posicionamento que favoreça a melhor saída", garantiu o diretor.
A reportagem do G1 entrou em contato com a Secretaria
Estadual de Educação que informou que não houve vandalismo dentro da
escola. Ainda segundo a Seduc, as negociações com o movimento de
ocupação estão sendo conduzidas pela direção da escola mediante
orientação da secretaria. (Leia a nota na íntegra).
NOTA
Em
relação ao registrado no Centro Integrado Rio Anil (Cintra), nesta
terça-feira (8), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) esclarece
que:
1 – A ocupação faz parte do movimento estudantil contra a PEC 241, e já vinha acontecendo, de forma parcial, desde a semana passada. Apenas hoje, houve impedimento da realização das aulas no prédio principal;
2 – Apenas cinco estudantes que participam da ocupação são alunos da escola, que integram o Grêmio Estudantil;
3 – Não há registro de vandalismo nas dependências da escola. A Seduc esclarece que a Polícia Militar foi acionada por pais de alunos que são contra a paralisação das aulas por conta do movimento;
4 – Por outro lado, a Seduc reconhece a importância do debate da pauta nacional, conduzida por estudantes em todo o país, e considera relevante a discussão do tema no ambiente escolar, que é um espaço democrático, aberto para a manifestação de toda a comunidade escolar;
5 – Por último, informa que as negociações com o movimento de ocupação estão sendo conduzidas pela direção da escola mediante orientação desta secretaria, observando a necessidade de uma conversa pacífica e civilizada.
1 – A ocupação faz parte do movimento estudantil contra a PEC 241, e já vinha acontecendo, de forma parcial, desde a semana passada. Apenas hoje, houve impedimento da realização das aulas no prédio principal;
2 – Apenas cinco estudantes que participam da ocupação são alunos da escola, que integram o Grêmio Estudantil;
3 – Não há registro de vandalismo nas dependências da escola. A Seduc esclarece que a Polícia Militar foi acionada por pais de alunos que são contra a paralisação das aulas por conta do movimento;
4 – Por outro lado, a Seduc reconhece a importância do debate da pauta nacional, conduzida por estudantes em todo o país, e considera relevante a discussão do tema no ambiente escolar, que é um espaço democrático, aberto para a manifestação de toda a comunidade escolar;
5 – Por último, informa que as negociações com o movimento de ocupação estão sendo conduzidas pela direção da escola mediante orientação desta secretaria, observando a necessidade de uma conversa pacífica e civilizada.
Fonte: G1/Maranhão
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