Para o babalaô Ivanir dos Santos, que é porta-voz da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o tema significa um "grande passo para sociedade brasileira".
"Precisamos, cada vez mais, buscar caminhos de respeito à
diversidade, assim como o fortalecimento da democracia. Afinal, estamos
preocupados sobre como a intolerância tem crescido e cerceado os
direitos de integrantes de religiões de matriz africana e
não-hegemônicas", comentou ele, enfatizando como a redação fará milhões
de jovens de diferentes grupos religiosos refletirem sobre o assunto.
A pastora da Igreja Luterana, Lusmarina Campos Garcia, que integra a
diretoria do Conselho das Igrejas Cristãs do Estado do Rio, também
elogiou a escolha.
"Há um investimento de algumas instituições em difundir a
intolerância, seja no campo religioso ou em esferas como a sexualidade
humana e a política. Então, cabe às organizações trabalharem numa
perspectiva diferenciada para combater isso", avalia ela.
"E a
juventude é um campo fértil, com muita energia para acolher esse ideal e
transformar realidades. A vida é diversa e a gente precisa aprender a
apreciar isso como um valor profundo", concluiu.
O pastor da Igreja Batista Betânia, Neil Barreto, também elogiou a escolha.
"Não há como construir uma sociedade sem tolerância, e este tema
está muito em voga. Fico muito feliz que os jovens que estão fazendo o
Enem sejam levados a pensar sobre isso", avaliou ele.
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