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Centrais sindicais convocam uma greve geral de trabalhadores e realizam paralisação nesta sexta-feira (28) em um protesto contra as reformas trabalhista e da
Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados e podem ser votadas nas
próximas semanas. A greve geral o é organizada pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT) e pelas frentes de esquerda Brasil Popular e Povo
Sem Medo, que têm participação de diversos movimentos sociais.
Em São Paulo, ao menos cinco categorias nas setores de transporte,
bancário e de educação já confirmaram que vão aderir às manifestações.
Outros sindicatos farão assembleias ao longo da semana para decidir
sobre sua participação. Pode haver paralisações que durem poucas horas
até greves que durem o dia inteiro.
Confira abaixo as categorias da região metropolitana de São Paulo que decidiram aderir ou farão assembleias sobre o tema:
Sindicato dos Metroviários de São Paulo:
As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e o monotrilho da linha
15-Prata do Metrô devem parar na sexta-feira (28), após os funcionários
aprovarem, em assembleia no dia 11 de abril, participação na greve
geral. Apenas a linha 4-Amarela, administrada pela empresa ViaQuatro,
vai funcionar.
Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo:
Por meio de sua assessoria de imprensa, o sindicato dos motoristas de
ônibus disse que haverá paralisação dos ônibus por 24 horas, a partir
das 3h do dia 28. A decisão é válida apenas para os ônibus que circulam
dentro da cidade de São Paulo, e não afeta o transporte dos ônibus
metropolitanos. De acordo com a assessoria, a decisão por aderir ao
movimento foi tomada na manhã desta terça-feira (25).
Sindicato Nacional dos Aeronautas:
Pilotos e comissários de voo de todo o país devem decidir em assembleia
nesta quinta-feira (27) se haverá paralização no dia seguinte. A
categoria já decretou estado de greve nesta segunda-feira como um
indicativo de que pode parar. “É um alerta aos governantes e
parlamentares, em respeito a toda a sociedade, de que a qualquer momento
a categoria poderá deflagrar uma greve”, diz o comunicado oficial no
site do sindicato.
Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo: A maior parte das agências bancárias na Grande São Paulo deve fechar durante a sexta-feira. Cerca de 80% dos funcionários de bancos da região metropolitana
de São Paulo aprovaram a paralisação no dia 28, em assembleias
realizadas localmente. Cada agência devem decidir se abrirá ou não de
acordo com o número de bancários que comparecerem ao trabalho.
Sindicato dos Professores de São Paulo: O sindicato dos professores de escolas particulares do Estado de São Paulo informa, em seu site oficial, que vai aderir à greve do dia 28.
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo: Os professores da rede pública estadual em São Paulo decidiram aderir à paralisação do dia 28
em uma assembleia no dia 31 de março. Além de ser contra as reformas
trabalhista e da Previdência, a categoria também reivindica reposição
salarial de 22%.
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC: A diretoria dos
metalúrgicos do ABC decidiu apoiar a greve desta sexta-feira. Nesta
terça (25), centrais sindicais e sindicato já organizaram um atraso na
entrada de trabalhadores nas montadoras como prévia da greve no dia 28.
Sindicato dos Ferroviários de São Paulo: A direção do sindicato convocou todos os ferroviários da CPTM, MRS e Vale para assembleia extraordinária nesta terça-feira (25) para decidir se adere ou não à greve geral.
Sindicato dos Correios de São Paulo: Funcionários dos Correios devem decidir se participam da greve geral em uma assembleia na quarta-feira (26). A direção do sindicato é a favor de aderir ao movimento.
Fonte: Istoé
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