Pastor Gustavo Storch / Pioneiro do Adventismo em Coroatá(MA) Foto: Montagem blog Coroatá Acontece |
Os adventistas do sétimo dia, com quase 18 milhões de membros (dados de 2013), são uma igreja cristã organizada em 1863 nos Estados Unidos. Creem na Bíblia como revelação de Deus literal para nossos dias.
QUEM SÃO OS ADVENTISTAS?
Os adventistas do sétimo dia, com mais de 17
milhões de membros no mundo, são uma igreja cristã protestante organizada em
1863 nos Estados Unidos. Sua origem ocorre logo depois do movimento liderado
por Guilherme Miller que ressaltou a necessidade de maior ênfase na pregação
sobre a breve volta de Jesus Cristo a esse mundo. A sede sul-americana da
Igreja Adventista do Sétimo Dia, responsável pela coordenação administrativa em
oito países, registra mais de dois milhões de membros.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui a seguinte
Missão e Visão:
- Missão: Fazer discípulos de todas as nações, comunicando o evangelho eterno no contexto da tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12, convidando-as a aceitar a Jesus como Seu salvador pessoal e unir-se a Sua igreja remanescente, instruindo-as para servi-Lo como Senhor e preparando-as para Sua breve volta.
- Visão: Em harmonia com as grandes profecias das Escrituras, entendemos que o clímax do plano de Deus é restaurar toda a Sua criação à completa harmonia com Sua perfeita vontade e justiça.
Pastor Gustavo Storch / Pioneiro do Adventismo em Coroatá(MA) Foto: Montagem blog Coroatá Acontece |
Os adventistas creem em uma vida integralmente
dedicada a Deus nos aspectos físico, psicológico, emocional e espiritual. Ensina
a respeito desse estilo com base em oito remédios divinos que são água,
alimentação saudável, ar puro, luz solar, exercício físico, temperança, repouso
e confiança em Deus.
Os adventistas possuem um estilo de vida que
envolve o descanso semanal no sábado, dia separado por Deus para um relacionamento
maior com Suas criaturas.
Confiam que Deus age em todas as áreas de sua vida
e que Cristo voltará logo para dar a recompensa a todos, justos e injustos.
COMUNHÃO COM DEUS
Os adventistas enfatizam a comunhão com Deus
através da oração, do estudo da Bíblia e do testemunho.
A oração envolve a busca da presença de Deus nas
primeiras horas de cada dia. O estudo da Bíblia é ressaltado como uma maneira
de ouvir as orientações divinas diariamente. O testemunho é compreendido como
resultado natural dessa comunhão mantida como um hábito na vida dos que creem.
ADVENTISTAS NO MUNDO
No mundo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é
administrada por meio de 13 divisões. Todas estão ligadas à sede mundial
localizada em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. A coordenação
mundial está sob a responsabilidade da Conferência Geral da Igreja Adventista
do Sétimo Dia que, a cada cinco anos, realiza uma assembleia para nomeação de
líderes e votação de documentos oficiais.
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Coroatá / Foto: Fachada (reprodução arquivo) |
História da Igreja Adventista do Sétimo Dia em
Coroatá
A Chegada do Adventismo em Coroatá
Viajando
de trem – a melhor opção de viajem entre São Luís e Teresina, na época –
Coroatá ficava exatamente na metade do caminho.
Interpretando uma viagem de trem entre as duas capitais nordestinas, o cantor da região Luís Gonzaga assim traduz a viagem, na música de autoria de João do Vale, “O Maranhão do Século”, assim canta:
Peguei o trem em Teresina
Pra São
Luís do Maranhão
Atravessei
o Parnaíba
Ai, ai,
que dor no coração!
O trem
danou-se
Pra
aquela brenha,
Soltando
brasa
E comendo
lenha
Comendo
lenha
E
soltando brasa,
Tanto
queima como atrasa
O Pastor Gustavo Storch pegou o trem em Teresina e se dirigiu a Coroatá. O trem saiu de Teresina às 5:00hs da manhã e chegou a Coroatá às 12:00hs “em ponto”. Está entre aspas porque esta era a coisa mais difícil de acontecer. Quando a “Maria Fumaça” começava a “queimar bronze”, atrasava muitas horas.
Gustavo
Storch desceu do trem e saiu à procura de um tal de José Luís Barreto. Encontrou
um menino na estação e procurou: “Você conhece por aqui José Luís Barreto?” O
menino respondeu: “É ‘seu Barreto?”! Mora ali”... – apontou com o dedo,
mostrando a casa onde o procurado morava. Foi fácil encontrar. Ele era
rosacruzeano muito conhecido e influente no lugar que qual quer criança sabia
onde ele morava, não muito longe da estação de trem.
Gustavo Storch passou à tarde estudando com ele. Tiveram a intenção de realizar um culto à noite na casa do Barreto e sua esposa Dorotéia, conhecida no lugar pelo nome de Baíca.
Não havia luz elétrica na casa de Barreto, nem na cidade. Por este motivo, ele foi pedir, por empréstimo, o petromax da Igreja Presbiteriana. O pastor presbiteriano, doutor Otávio, estava viajando, mas o presbítero da igreja Joaquim Carvalho, tendo um “insight” no momento sugeriu: “Ora, porque não fazer o culto na igreja? Aqui cabe mais gente”! Não sabia ele da dor de cabeça que esta decisão iria lhe dar. A partir daquele dia, nunca mais a sua igreja iria ser a mesma.
Barreto aceitou a ideia e, como a cidade era pequena, saiu de casa em casa convidando os amigos para o culto na Igreja Presbiteriana. Foram convidados os crentes que sempre se encontravam na igreja e outras pessoas da cidade. Na reunião estavam as famílias Barreto, Amaral, Menezes e muitas outras convidadas.
Naquela noite, Gustavo Storch pregou um tema sobre a Justificação Pela Fé em Cristo. O impacto foi extraordinário. Todos apreciaram a mensagem. O pastor que já estava com as malas prontas para viajar no trem da volta, no dia seguinte, mas foi persuadido a ficar mais uma noite. Depois, mais outra noite... e outras noites. Foi aceitando de bom grato. Ele não tinha mais pressa. Já havia mesmo perdido o primeiro trem, e perderia agora tantos quantos fossem necessários para ver aquelas pessoas sinceras tomar a sua decisão em favor da Verdade Presente.
Em uma noite seguinte, ao chegar à igreja, deu de cara com o pastor presbiteriano que já havia chegado. Tiveram um encontro cordial, mas quem deveria pregar era o pastor da igreja e não estranho. Havendo um consenso democrático, a maioria dos presentes escolheu o pastor adventista visitante. Foi uma noite de decisão.
Muitos decidiram ser adventistas, dentre os quais Lourival Amaral, Maria Amaral, Antônio Veras, Manoela Veras, José Luís Barreto, Dorotéia (Baíca) Barreto, Benedita, Cloro e esposa e outros. Foram batizados a 5 de agosto 1950.
Naquela época, incentivada por seu irmão, que era pastor em outra igreja, irmã Manoela estava construindo um templo batista bem pequeno, que passou a ser da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A igreja continuou crescendo, Anos mais tarde foi necessário ter um templo maior e um outro terreno foi adquirido. A pedra fundamental do novo templo foi lançada pelo Pastor José Gimenes, Logo o templo foi construído e inaugurado.
Morando em Bacabal em 1968 e 1969, o autor desta obra foi o pastor em Coroatá. Teve o privilégio de fazer uma grande série de conferência no Centro recreativo Coroataense. Foram trinta noites seguidas. No final do evangelismo foram batizadas 50 pessoas que, na época eram um número extraordinário. Depois de bem preparados, outros foram batizados.
Gustavo Storch passou à tarde estudando com ele. Tiveram a intenção de realizar um culto à noite na casa do Barreto e sua esposa Dorotéia, conhecida no lugar pelo nome de Baíca.
Não havia luz elétrica na casa de Barreto, nem na cidade. Por este motivo, ele foi pedir, por empréstimo, o petromax da Igreja Presbiteriana. O pastor presbiteriano, doutor Otávio, estava viajando, mas o presbítero da igreja Joaquim Carvalho, tendo um “insight” no momento sugeriu: “Ora, porque não fazer o culto na igreja? Aqui cabe mais gente”! Não sabia ele da dor de cabeça que esta decisão iria lhe dar. A partir daquele dia, nunca mais a sua igreja iria ser a mesma.
Barreto aceitou a ideia e, como a cidade era pequena, saiu de casa em casa convidando os amigos para o culto na Igreja Presbiteriana. Foram convidados os crentes que sempre se encontravam na igreja e outras pessoas da cidade. Na reunião estavam as famílias Barreto, Amaral, Menezes e muitas outras convidadas.
Naquela noite, Gustavo Storch pregou um tema sobre a Justificação Pela Fé em Cristo. O impacto foi extraordinário. Todos apreciaram a mensagem. O pastor que já estava com as malas prontas para viajar no trem da volta, no dia seguinte, mas foi persuadido a ficar mais uma noite. Depois, mais outra noite... e outras noites. Foi aceitando de bom grato. Ele não tinha mais pressa. Já havia mesmo perdido o primeiro trem, e perderia agora tantos quantos fossem necessários para ver aquelas pessoas sinceras tomar a sua decisão em favor da Verdade Presente.
Em uma noite seguinte, ao chegar à igreja, deu de cara com o pastor presbiteriano que já havia chegado. Tiveram um encontro cordial, mas quem deveria pregar era o pastor da igreja e não estranho. Havendo um consenso democrático, a maioria dos presentes escolheu o pastor adventista visitante. Foi uma noite de decisão.
Gustavo
Storch voltou para Fortaleza, onde morava, mas regressou outras vezes a Coroatá
para firmar na fé os que haviam decidido.
Muitos decidiram ser adventistas, dentre os quais Lourival Amaral, Maria Amaral, Antônio Veras, Manoela Veras, José Luís Barreto, Dorotéia (Baíca) Barreto, Benedita, Cloro e esposa e outros. Foram batizados a 5 de agosto 1950.
Naquela época, incentivada por seu irmão, que era pastor em outra igreja, irmã Manoela estava construindo um templo batista bem pequeno, que passou a ser da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A igreja continuou crescendo, Anos mais tarde foi necessário ter um templo maior e um outro terreno foi adquirido. A pedra fundamental do novo templo foi lançada pelo Pastor José Gimenes, Logo o templo foi construído e inaugurado.
Morando em Bacabal em 1968 e 1969, o autor desta obra foi o pastor em Coroatá. Teve o privilégio de fazer uma grande série de conferência no Centro recreativo Coroataense. Foram trinta noites seguidas. No final do evangelismo foram batizadas 50 pessoas que, na época eram um número extraordinário. Depois de bem preparados, outros foram batizados.
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