Foto: Editada / Globo News
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Texto: editado/Blog "Coroatá Acontece"
Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na noite deste domingo, 29/12, a presidente Dilma Rousseff criticou a desconfiança de setores produtivos nos rumos da economia brasileira e afirmou que a “guerra psicológica” pode prejudicar investimentos. Ela prometeu combater a inflação e reconheceu que é possível fazer retoques e correções.
Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na noite deste domingo, 29/12, a presidente Dilma Rousseff criticou a desconfiança de setores produtivos nos rumos da economia brasileira e afirmou que a “guerra psicológica” pode prejudicar investimentos. Ela prometeu combater a inflação e reconheceu que é possível fazer retoques e correções.
“Assim como não
existe um sistema econômico perfeito, dificilmente vai existir em qualquer
época um país com economia perfeita. A economia é um conjunto de vasos
comunicantes em busca permanente de equilíbrio. Em toda economia sempre haverá
algo por fazer, algo a retocar, algo a corrigir”, afirmou.
Na última
sexta-feira, o Banco Central reduziu a estimativa de crescimento da economia brasileira
deste ano de 2,5% para 2,3%. Já a inflação fechou 2013 em 5,8%, patamar maior que o registrado no ano passado.
No pronunciamento,
a presidente afirmou que é preciso “buscar soluções” em vez de
“ampliar os problemas”.
“Se alguns
setores, seja porque motivo for, instilarem a desconfiança, especialmente
desconfiança injustificada. Isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir
investimentos e retardar iniciativas,” disse. De acordo com a presidente, o
governo está disposto a ouvir empresários e trabalhadores “em tudo que for
importante para o Brasil”.
“O governo está
atento e firme em seu compromisso de lutar contra a inflação e de manter o
equilíbrio das contas públicas. Sabemos o que é preciso para isso e nada nos fará
sair desse rumo, como também nada fará mudar nosso rumo em favor de mais
distribuição de renda, diminuição da desigualdade e pelo fim da miséria e em
defesa das minorias”, afirmou.
Dilma pediu para o
brasileiro ser otimista e disse que o país ficará “menor” se ficar preso a
“interesses mesquinhos”. “O Brasil será do tamanho que quisermos do tamanho que
imaginemos. Se imaginarmos um país justo e grande e lutarmos por isso, assim o
terão. Se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses
mesquinhos terão um país menor.”
Padrão
de vida
Dilma afirmou
ainda, no pronunciamento, que o brasileiro terá um melhor padrão de vida em
2014. De acordo com ela, a vida no Brasil está melhorando “pouco a pouco, mas
sempre de maneira firme e segura”.
“Sinto alegria de poder tranquilizar vocês
dizendo-lhes que entro em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser
ainda melhor do que você tem hoje. Sem risco de desemprego, podendo pagar suas
prestações, em condições de abrir sua empresa ou ampliar o seu próprio
negócio.”
Emprego
Sem dar detalhes,
a presidente reconheceu, no pronunciamento, a existência de “problemas
localizados” na luta contra o desemprego e a fome.
“Estamos com uma das menores taxas de desemprego do
mundo. Continuamos nossa luta constante contra a carestia. Nela tivemos alguns
problemas localizados, mas chegamos a um ponto de equilíbrio que garante a
tranquilidade do planejamento das famílias e das empresas.”
Dilma ressaltou
também medidas do governo para reduzir a conta de luz e simplificação de
impostos. “O governo teve uma atuação
firme, atuou nos gastos e garantiu equilíbrio fiscal. Atuou na redução de
impostos e na diminuição da conta de luz. Nesses últimos casos enfrentando
duras críticas daqueles que não se preocupam com o bolso da população
brasileira”, afirmou.
Corrupção
A presidente
também ressaltou no pronunciamento que apoia o combate à corrupção “em todos os
níveis”. Segundo ela, “nunca no Brasil se
investigou e puniu tanto o malfeito”.
Dilma também usou
a fala na TV e no rádio para citar programas lançados pelo governo em 2013,
como o Mais Médicos, que contratou médicos estrangeiros e brasileiros para
atuar nas áreas pobres e remotas do país.
“Não perderemos jamais nossa disposição de lutar
para que o povo brasileiro tenha uma saúde e educação de mais qualidade hoje e
no futuro. Por isso, no orçamento do próximo ano os setores que tiveram mais
aumento foram justamente a saúde, a educação e o combate à pobreza.”
Fonte: Globo News
Fonte: Globo News
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