Ontem, em cadeia de Rádio e TV, a Presidenta Dilma fez pronunciamento, prometeu combater inflação e criticou "guerra psicológica" Segundo a presidenta, "desconfiança injustificada" prejudica a economia. No pronunciamento, ela disse que padrão de vida será melhor em 2014

Foto: Editada / Globo News
Texto: editado/Blog "Coroatá Acontece"
Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na noite deste domingo, 29/12, a presidente Dilma Rousseff criticou a desconfiança de setores produtivos nos rumos da economia brasileira e afirmou que a “guerra psicológica” pode prejudicar investimentos. Ela prometeu combater a inflação e reconheceu que é possível fazer retoques e correções.
 
“Assim como não existe um sistema econômico perfeito, dificilmente vai existir em qualquer época um país com economia perfeita. A economia é um conjunto de vasos comunicantes em busca permanente de equilíbrio. Em toda economia sempre haverá algo por fazer, algo a retocar, algo a corrigir”, afirmou.
 
Na última sexta-feira, o Banco Central reduziu a estimativa de crescimento da economia brasileira deste ano de 2,5% para 2,3%. Já a inflação fechou 2013 em 5,8%, patamar maior que o registrado no ano passado.
 
No pronunciamento, a presidente afirmou   que é preciso “buscar soluções” em vez de “ampliar os problemas”.
 
“Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem a desconfiança, especialmente desconfiança injustificada. Isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas,” disse. De acordo com a presidente, o governo está disposto a ouvir empresários e trabalhadores “em tudo que for importante para o Brasil”.
 
“O governo está atento e firme em seu compromisso de lutar contra a inflação e de manter o equilíbrio das contas públicas. Sabemos o que é preciso para isso e nada nos fará sair desse rumo, como também nada fará mudar nosso rumo em favor de mais distribuição de renda, diminuição da desigualdade e pelo fim da miséria e em defesa das minorias”, afirmou.
 
Dilma pediu para o brasileiro ser otimista e disse que o país ficará “menor” se ficar preso a “interesses mesquinhos”. “O Brasil será do tamanho que quisermos do tamanho que imaginemos. Se imaginarmos um país justo e grande e lutarmos por isso, assim o terão. Se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos terão um país menor.”
Padrão de vida
Dilma afirmou ainda, no pronunciamento, que o brasileiro terá um melhor padrão de vida em 2014. De acordo com ela, a vida no Brasil está melhorando “pouco a pouco, mas sempre de maneira firme e segura”.
“Sinto alegria de poder tranquilizar vocês dizendo-lhes que entro em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser ainda melhor do que você tem hoje. Sem risco de desemprego, podendo pagar suas prestações, em condições de abrir sua empresa ou ampliar o seu próprio negócio.”
Emprego
Sem dar detalhes, a presidente reconheceu, no pronunciamento, a existência de “problemas localizados” na luta contra o desemprego e a fome.
“Estamos com uma das menores taxas de desemprego do mundo. Continuamos nossa luta constante contra a carestia. Nela tivemos alguns problemas localizados, mas chegamos a um ponto de equilíbrio que garante a tranquilidade do planejamento das famílias e das empresas.”
Dilma ressaltou também medidas do governo para reduzir a conta de luz e simplificação de impostos. “O governo teve uma atuação firme, atuou nos gastos e garantiu equilíbrio fiscal. Atuou na redução de impostos e na diminuição da conta de luz. Nesses últimos casos enfrentando duras críticas daqueles que não se preocupam com o bolso da população brasileira”, afirmou.
Corrupção
A presidente também ressaltou no pronunciamento que apoia o combate à corrupção “em todos os níveis”. Segundo ela, “nunca no Brasil se investigou e puniu tanto o malfeito”.
Dilma também usou a fala na TV e no rádio para citar programas lançados pelo governo em 2013, como o Mais Médicos, que contratou médicos estrangeiros e brasileiros para atuar nas áreas pobres e remotas do país.
“Não perderemos jamais nossa disposição de lutar para que o povo brasileiro tenha uma saúde e educação de mais qualidade hoje e no futuro. Por isso, no orçamento do próximo ano os setores que tiveram mais aumento foram justamente a saúde, a educação e o combate à pobreza.”

Fonte: Globo News

 
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