Reportagem da Folha de S. Paulo publicada hoje (1º) em seu site aponta que há um “rombo” entre os gastos de brasileiros no exterior e os de estrangeiros no Brasil.
O déficit da “conta turismo” em 2013 deve fechar com rombo recorde de R$ 18,6 bilhões, segundo prevê o Banco Central.
O economista da PUC-Rio José Márcio Camargo observa que o aumento das viagens internacionais na última década refletiu, além da valorização do real e da alta dos salários, a inflação alta do país. “Ficou relativamente mais barato consumir lá fora”, diz, ainda segundo a Folha de S. Paulo.
“Com a vantagem, passou a 1,791 milhão em 2012 o número de brasileiros que foi fazer compras nos EUA, segundo o Ministério do Turismo. Eram 349 mil em 2003″, completa a publicação.
Um dos responsáveis por tentar diminuir esse déficit é o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), por meio de ações de divulgação do país no exterior. Mas, pelo visto, ele não teve muito sucesso na empreitada – nem podia, já que passou dois anos fazendo campanha eleitoral no interior do Maranhão.
Como não conseguiu atrair mais turistas via Embratur, a solução da presidente Dilma Rousseff (PT) para diminuir o déficit foi tentar barrar os gastos de brasileiros no exterior, aumentando o imposto sobre cheques de viagem, cartões pré-pagos e saques no exterior com cartões de débito.
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