CQC voltou a Caxias atrás de resposta do prefeito aliado do governador eleito Flávio Dino (PCdoB)

 
O CQC voltou!!! Equipe da TV BAND novamente em Caxias em busca de respostas sobre óbitos de recém-nascidos; Agressões, ameaças e poucas explicações na Câmara Municipal. 

Custe o Que Custar, a equipe do CQC, premiado programa da TV Band, quer respostas das autoridades caxienses sobre as mortes ocorridas na Maternidade Carmosina Coutinho.

Na primeira passagem do repórter Oscar Filho em Caxias, nenhuma resposta oficial foi dada em relação as mortes. Após a matéria ter ido ao ar, o Brasil inteiro tomou conhecimento do flagelo que se passa no município.

 
Nesta segunda-feira, 24, no início da sessão da Câmara Municipal, uma equipe do CQC adentrou o auditório e logo os ânimos ficaram exaltados.

Oscar Filho, que conduziu a matéria em Caxias, foi substituído por Lucas Salles, outro destacado repórter da equipe do programa.


Imediatamente, vereadores e o público presente na Câmara acionaram os celulares comunicando aos amigos que o CQC estava ali. Em pouco tempo, partidários do grupo Coutinho, funcionários contratados da Prefeitura e mensalinhos de todos os preços chegaram no prédio.

Mas o número de curiosos e de pessoas revoltadas e sensibilizadas com as mortes na Maternidade caxiense foi maior e chegaram em grande número no legislativo.

Quando da vinda de Oscar Filho, a presidente da Câmara Municipal, Ana Lúcia Ximenes, afirmou ao CQC que a comissão de Saúde do poder legislativo iria se inteirar do assunto.
 

Indagada hoje pelo repórter Lucas Salles, a presidente desconversou sobre o assunto e, diante da insistência dele, disse que o assunto era sério “e não uma palhaçada”. Lucas Salles retrucou imediatamente: “Mas eu não estou com palhaçada, quero apenas esclarecimentos”.

Em busca de respostas, a equipe do CQC continuou no recinto na tentativa de saber as providências da Comissão de Saúde e para entrevistar a vereadora Thais Coutinho. 


Tendo publicado numa rede social palavras de baixo nível contra o repórter Oscar Filho, Thais Coutinho ganhou os holofotes de todo o Brasil. Grávida de 8 meses, a equipe do CQC queria saber da vereadora, que é prima do prefeito Léo Coutinho, se a mesma estava fazendo o pré-natal na Maternidade da cidade e se iria ter seu filho na unidade de saúde do município.

Antes do término da sessão, vários funcionários da Prefeitura de Caxias, capitaneados pelo administrador do balneário Veneza, Zé Mário Júnior, ficaram a postos para “o que desse e viesse”. 


Antes tida como uma entidade representativa do movimento estudantil, a UJS em Caxias foi relegada ao apoio incondicional do desgastado governo Léo Coutinho. O presidente da UJS caxiense, Nailson, que também é funcionário da Prefeitura, juntamente com outros integrantes, estava ali para defender a vereadora Thais Coutinho diante da insistência do repórter do CQC.

Um dos mais destacados dessa turma de ‘protetores’ da vereadora, é um que fazia até pouco tempo um movimento no facebook denominado “proteste já”. Após ser reitengrado ao quadro de ‘apoiadores’ do desastroso governo Léo Coutinho, Will Ferreira calou-se no facebook e só botou a cabeça pra fora nessa segunda-feira no apoio a Thais Coutinho.

Ele tentou me impedir de descer na escadaria da Câmara no momento que o CQC tentava entrevistar os vereadores. Perguntei se ele era segurança do prédio ou mesmo funcionário de algum vereador. Instantes depois, tentou tomar-me o celular alegando que não queria fotos suas. Disse que estava fazendo fotos do cordão humano, tendo ele a frente, feito para proteger Thais Coutinho do microfone do repórter Lucas Salles.

Na área externa do prédio da Câmara, passei ao lado dos membros da UJS quando os mesmos diziam que precisavam sair dali para não serem filmados ou fotografados.

O mais intrigante de tudo isso, é que a UJS em Caxias é totalmente governista, sendo que todos são funcionários da Prefeitura, não tendo explicação o receio de serem filmados ou fotografados defendendo os seus impopulares patrões.

Após o término da sessão, Lucas Salles tentou entrevistar Thais Coutinho, mas os guardas municipais que estavam de serviço na Câmara, impediram o acesso do repórter, que, em voz alta, fazia as perguntas: “Vereadora, a senhora está fazendo seu pré-natal e terá seu filho na Maternidade Carmosina Coutinho?”, indagava Lucas recebendo a indiferença da parlamentar.

Com os ânimos bastante exaltados, partidários do grupo Coutinho começaram um jogo de empurra contra o repórter da BAND e a gritarem alegando que a vereadora estava grávida e que deveria ser respeitada.

Sinceramente, não entendi porque alegavam que a mesma estava grávida e porque pediam respeito, pois gravidez não é doença e a pergunta feita à parlamentar era se a mesma teria seu filho na Maternidade local, o que não é, nem de longe, uma falta de respeito. Ou será que é?

Ao final da sessão, escoltada por mais de uma dezenas de guardas municipais, policiais militares, seguranças e membros da UJS, a vereadora Thais enrtou rapidamente num veiculo e saiu rapidamente do local.

O CQC quer respostas, e, custe o que custar, continuará em busca delas.


Com edição do Coroatá Acontece
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