Ex-presidente Lula fala sobre a Operação Lava Jato/Imagem com edição |
A notícia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi conduzido coercitivamente por policiais federais para prestar depoimento pela 24ª fase da Operação Lava Jato
na manhã desta sexta-feira, 04/03, se espalhou rapidamente e movimentou a
frente do prédio onde reside o petista, em São Bernardo do Campo, no
ABC, e o saguão do Aeroporto de Congonhas.
Após o fim do depoimento, uma grande confusão se instalou na frente do
aeroporto. Um grupo de manifestantes pró-Lula gritava frases como "Não
vai ter golpe" e "Lula guerreiro do povo brasileiro". Grupos contra o
governo levaram bonecos com a figura de Lula como presidiário ao
aeroporto.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou uma nota no início da
tarde na qual diz que a condução coercitiva do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva foi um "ataque à democracia e à Constituição".
Vários manifestantes pró e contra Lula se reuniram no edifício na
Avenida Prestes Maia desde cedo e houve diversos momentos de confusão.
Enquanto a vizinhança gritava "Fora Lula" e "Fora PT", carros passavam
buzinando em apoio à manifestação. A via está totalmente bloqueada, nos
dois sentidos. Por volta das 7h30, um grupo de sindicalistas que apoiam o
ex-presidente agrediu um fotógrafo que apoiou o protesto. "Levei socos,
tapas e chutes", contou o fotógrafo independente, de 50 anos, que não
quis se identificar.
Com a chegada da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e Polícia
Federal os ânimos se acalmaram um pouco. Mas a tranquilidade não durou
muito tempo. Até as 9h,
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