Foto: com edição / Internet |
v9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que
estás nos céus, santificado seja o teu nome;
v10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu;
v11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje;
v12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós
também temos perdoado aos nossos devedores;
v13 e não nos deixes entrar em tentação; mas
livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre,
Amém.]
A oração do Pai Nosso irá sofrer uma alteração na
tradição católica após o papa Francisco autorizar uma mudança que a deixará
mais próxima da versão usada pela tradição protestante.
Até agora, a oração do Pai Nosso na tradição da Igreja Católica
dizia, em um trecho, “e não nos levará à tentação”. Com a mudança, o texto da
oração do Senhor passará a ser “não nos deixe cair em tentação”, se
assemelhando com o que é praticado no protestantismo.
A mudança substitui o trecho “não nos deixes cair em tentação” por “não caiamos em tentação”.
O
Papa Francisco aprovou oficialmente uma, mudança na oração do Pai Nosso, descrita em Mateus 6:13, que
substitui o trecho “não nos deixes cair em tentação” por “não caiamos em
tentação”.
Segundo informações do site uCatholic, o Vaticano
promulgou a mudança no dia 22 de maio, durante a Assembleia Geral da
Conferência Episcopal da Itália.
O Papa acredita que a nova versão é melhor porque a
primeira tradução implica que Deus leve as pessoas à tentação, uma ação que é
contra a sua natureza como um Deus bom e santo.
“Um pai não faz isso, um pai ajuda você a se
levantar imediatamente”, disse Francisco sobre o versículo em questão. “É
Satanás quem nos leva à tentação, esse é o departamento dele”.
Durante anos, os cristãos lutaram com o significado
real por trás de “não nos deixes”. Depois de mais de 16 anos de estudo, alguns
pesquisadores bíblicos dizem que uma melhor tradução da escritura seria: “Não
nos abandones quando formos tentados”.
O falecido teólogo Charles Spurgeon explicou
durante um sermão em 1863 que a palavra “tentação” em Mateus 6:13, na verdade,
contém dois significados: tanto a tentação do pecado como das provações e
tribulações.
Embora Spurgeon concorde que Deus não nos tenta,
ele argumenta que Deus nos envia provações e situações em que a tentação para
com o pecado está sempre presente.
“Deus não tenta homem algum”, disse Spurgeon. “Para
Deus, tentar no sentido de atrair ao pecado [é] inconsistente com a Sua
natureza, e totalmente contrário ao Seu conhecido caráter. Mas para Deus, nos
conduzir para os conflitos com o mal que chamamos de tentações, não é apenas
possível, mas é habitual”.
A Igreja Católica está usando a Vulgata — a
tradução para o latim da Bíblia — para tentar determinar o melhor fraseado. Mas
Spurgeon argumentou em seu sermão que ele acredita que a versão original grega,
que diz “não nos deixes”, é a melhor.
O Dr. Corne Bekker, da Escola de Divindade da
Universidade Regent, em Virgínia (EUA), concorda com a análise de Spurgeon. Ele
disse à CBN News que acredita que a grande questão é: “Qual é o propósito da
tentação?”
“Deus permite que sejamos tentados, e eu acho que
duas coisas acontecem: nós nos conhecemos um pouco melhor e, é claro,
Daniel 7:25 “Proferirá palavras contra o Altíssimo, e
consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos
lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo”.
Mateus 24:35 “Passará o céu e a terra,
mas as minhas palavras jamais passarão”. Conf. Marcos 13:31; Lucas 21:33
Opinião:
O site Ucathollic informou que a substituição foi aprovada no último dia 22 em uma assembleia geral da conferência dos bispos da Itália.
A ideia de trocar as palavras no versículo é para que ninguém tenha a ideia de que Deus pode induzir ninguém a pecar. Isto seria uma ação que não corresponde a natureza de Deus.
“Um pai não faz isso, um pai ajuda você a se levantar imediatamente”, afirmou Francisco falando do trecho bíblico “É Satanás quem nos leva à tentação, esse é o departamento dele”.
A mudança colocaria fim a questão que persiste há muitos séculos onde os cristãos quiseram entender o real sentido do versículo. A sugestão veio de pesquisadores e teólogos que a tradução mais coerente seria “não nos abandone quando formos tentados”.
Opinião:
O site Ucathollic informou que a substituição foi aprovada no último dia 22 em uma assembleia geral da conferência dos bispos da Itália.
A ideia de trocar as palavras no versículo é para que ninguém tenha a ideia de que Deus pode induzir ninguém a pecar. Isto seria uma ação que não corresponde a natureza de Deus.
“Um pai não faz isso, um pai ajuda você a se levantar imediatamente”, afirmou Francisco falando do trecho bíblico “É Satanás quem nos leva à tentação, esse é o departamento dele”.
A mudança colocaria fim a questão que persiste há muitos séculos onde os cristãos quiseram entender o real sentido do versículo. A sugestão veio de pesquisadores e teólogos que a tradução mais coerente seria “não nos abandone quando formos tentados”.
Segundo Spurgeon a palavra tentação em Mateus
6 teria dois significados. O da tentação de pecar e a tenção de ser provado e
passar por tribulação. Ele afirmava que Deus não tenta a ninguém ,mas que o
pecado está sempre presente, bem como Deus pode enviar provações.
“Deus não tenta homem algum”, disse Spurgeon.
“Para Deus, tentar no sentido de atrair ao pecado [é] inconsistente com a Sua
natureza, e totalmente contrário ao Seu conhecido caráter. Mas para Deus, nos
conduzir para os conflitos com o mal que chamamos de tentações, não é apenas
possível, mas é habitual”.
Bom a comunidade católica terá de se habituar
a mudança que vem como solução após séculos. Enquanto isso os protestantes
continuarão com a mesma oração que conheceram.
Opinião:
De acordo com o site christianpost.com, “o Papa Francisco aprovou oficialmente uma mudança na oração do Senhor em Mateus 6:13, que substitui “não nos deixes cair em tentação” por “não caiamos em tentação.”
É algo que o papa tem tentado desde 2017, quando disse que Mateus 6:13 é uma tradução pobre, porque descreve um Deus que leva as pessoas à tentação.
“Deus que nos induz em tentação não é uma boa tradução. Os franceses também mudaram o texto com uma tradução que diz ‘não me deixes cair na tentação’ [em português, diz-se “não nos deixeis cair em tentação”]. Sou eu quem caio, não é ele quem me joga na tentação para depois ver como eu caí. Um pai não faz isso, um pai ajuda logo a se levantar”.
A oração do Senhor em Mateus 6, de acordo com a
versão mais usada da Bíblia, diz assim:
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás
nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia dá-nos hoje; E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
Não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal…
O Papa Francisco está mudando a oração do “Pai
Nosso” para o seguinte (mudanças em negrito ):
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás
nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia dá-nos hoje; E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
Não caiamos em tentação; mas livra-nos do mal…
Tradução de Joseph Smith
Quase duzentos anos atrás, Joseph Smith (em seus
vinte e tantos anos) fez uma mudança semelhante. Sua interpretação foi:
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás
nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia dá-nos hoje; E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E
não nos deixes ser levados à tentação, mas livra-nos do mal.
O texto entre as duas versões não é exato, mas o
significado é: Satanás é quem tenta as pessoas, não Deus.
Joseph Smith corrigiu várias escrituras em
situações semelhantes. Por exemplo, em Êxodo, diz-se que o Senhor endurece o
coração de Faraó. Joseph também ajustou a linguagem ali para refletir um Deus
que não endurece os corações. Ele corrigiu o mesmo em Êxodo 4:21; 7:3 e 13;
9:12; 10:1, 20 e 27; 11:10; 14:4, 8 e 17 .
(Da Redação)
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