modelo de maço de cigarros
vendido na Austrália, sem marcas e com a advertência 'fumar causa cegueira'. |
Às voltas para
implementar a decisão de banir os sabores artificiais do tabaco, a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) promete entrar em nova polêmica: vai
defender embalagens genéricas para os cigarros.
Por esse
modelo, os maços não têm cores, símbolos ou marcas que diferenciem um produto do
outro –em formato-padrão, carregam apenas os nomes do fabricante e do produto e
grandes imagens com advertências à saúde.
Com tal
política se pretende reduzir a atratividade e eliminar o caráter de publicidade
que os maços possam ter.
Essa
padronização foi instituída pela Austrália há um ano de forma inédita e sob
aplausos da OMS (Organização Mundial da Saúde) e já é estudada por outros
governos, sobretudo europeus.
Pesquisa feita
na Austrália, poucos meses após a implementação dos maços genéricos, aponta para
a redução na atratividade do cigarro e o aumento no desejo de deixar o
vício.
Não foram
divulgados até aqui, porém, estudos que revelem os impactos concretos dessa
medida.
A indústria do
tabaco, que tentou barrar as embalagens genéricas australianas na Justiça e em
fóruns internacionais, sustenta que a medida não terá os impactos esperados, mas
pode ampliar a presença de cigarros do mercado negro no
país.
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