Após três meses de estiagem, chove granizo em Imperatriz Granizo que caiu rapidamente na região do Grande Bacuri. Mesmo com a chuva, ainda há focos de incêndios no município.


Voltou a chover no município de Imperatriz depois de um período de estiagem de aproximadamente três meses. Desta vez, a chuva de granizo que caiu rapidamente no fim de semana na região do Grande Bacuri surpreendeu a população.

Mesmo com a chuva, o clima continua seco e ainda há focos de incêndios no município e região. A população de Imperatriz foi surpreendida pela chuva de granizo, que poucas vezes ocorre no Maranhão. A precipitação foi rápida e não causou grandes transtornos nem mesmo nos telhados das casas do Bacuri.

No sábado (18), foram 30 minutos de chuva, mas o suficiente para provocar alguns transtornos, como a queda de árvores, como ocorreu na BR-010 próximo à ponte sobre o riacho Cacau, que interditou a rodovia por aproximadamente 40 minutos.

Ainda no sábado, a chuva acabou provocando transtornos aos pacientes do Hospital Municipal (Socorrão). Lá, uma área foi alagada devido ao entupimento de parte do esgoto, segundo informações de um paciente que chegou a publicar fotos nas redes sociais. A direção do hospital não se manifestou sobre o assunto.

Já no domingo, o tempo "fechou" novamente e foi registrada chuva acompanhada de ventos, mas não houve registro de ocorrências no Corpo de Bombeiros relacionadas a essa chuva.
 
Choque
O geógrafo e professor do Instituto Federal de educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), José Dioclides, explicou que a queda de granizo acontece quando há o choque de temperaturas. O professor acrescentou que o vapor que sobe para formar a chuva passa por uma região na alta atmosfera com temperatura abaixo de zero grau centígrado e condensa, formando o granizo.

José Dioclides disse ainda que geralmente as chuvas de granizo são acompanhadas com ventos fortes, mas não são comuns no Norte e Nordeste do Brasil porque estas regiões não têm alternância de temperaturas.

E ainda: as massas de ar do polo sul chegam nessas regiões sem força. Já no Sul e Sudeste do país esse fenômeno é mais comum porque tem muita alternância de temperatura.

Fonte: G1
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