Líderes do PMDB se reuniram com o ex-presidente Lula. Eles pedem maior participação do partido nas decisões do governo.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, recebeu o
ex-presidente Lula na Residência Oficial para tratar do protagonismo de
seu partido nas decisões políticas. A bancada do PMDB defende que
precisa ser incluída nas definições dos rumos do país. Renan Calheiros
afirmou que é papel da sigla colaborar com o Executivo.
“É fundamental nesse momento, ouvir todo mundo, aproveitar a oportunidade para aprimorar essa coalizão de Governo. O PMDB, por exemplo, que é o maior partido co Congresso, ele não tem papel nenhum na coalizão, na definição das políticas públicas. Isso como está não pode continuar”, disse Renan Calheiros.
“É fundamental nesse momento, ouvir todo mundo, aproveitar a oportunidade para aprimorar essa coalizão de Governo. O PMDB, por exemplo, que é o maior partido co Congresso, ele não tem papel nenhum na coalizão, na definição das políticas públicas. Isso como está não pode continuar”, disse Renan Calheiros.
O presidente do Senado defendeu que o vice-presidente Michel Temer seja o interlocutor do PMDB no Governo, e afirmou que ele é a pessoa mais indicada para “interpretar o sentimento do partido”. Segundo o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, do Ceará, Lula teria concordado com a necessidade de se ampliar a participação peemedebista nas decisões políticas.
“O presidente tem a exata dimensão do que seria a coalizão política que o PMDB participa. (Renan Calheiros) E discorda da forma como tá sendo conduzido o processo de coalizão, que precisa ser ampliado. Que precisa ter alguém do PMDB ajudando a formular políticas públicas, não apenas participando administrativamente. O PMDB concorda com isso”, disse Eunício Oliveira.
Além de Renan Calheiros e Eunício Oliveira, participaram do encontro os senadores peemedebistas Garibaldi Alves, do Rio Grande do Norte; Edison Lobão, do Maranhão; Romero Jucá, de Roraima, e Roberto Requião, do Paraná. Também estiveram presentes o senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, e Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, e o ex-presidente José Sarney.
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