Alemães construíram clínica em Coroatá, cidade do leste do estado. Projeto começou há 23 anos e ganhou força com tetracampeão Özil.
Os pacientes recebem as boas-vindas em alemão. A maioria vem de longe até Coroatá, cidade localizada no leste do Maranhão. São famílias que percorrem 200,
300 quilômetros em busca de uma ação humanitária praticada por médicos e
enfermeiros da Alemanha para tratar
uma doença conhecida como lábios leporinos, que atinge uma em cada 650
crianças brasileiras, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A missão começou há 23 anos e ganhou um reforço valioso em 2006, como legado da Copa do Mundo na Alemanha. Eles abriram mão das férias para operar, de graça, crianças portadoras de uma deformação nos lábios, que só é tratada com cirurgia.
A missão começou há 23 anos e ganhou um reforço valioso em 2006, como legado da Copa do Mundo na Alemanha. Eles abriram mão das férias para operar, de graça, crianças portadoras de uma deformação nos lábios, que só é tratada com cirurgia.
A iniciativa comoveu os tetracampeões do mundo e, desde então, vem
ajudando na erradicação da doença nos países-sede das Copas. As
campanhas já ocorreram na África do Sul (2010) e agora no Brasil.
Além de doações em dinheiro, o meia turco Mesut Özil, um dos craques da
seleção alemã, faz campanha para ajudar as crianças brasileiras. "Eu
adoro crianças e fico feliz em poder ajudar no tratamento delas",
afirma.
A solidariedade de Özil está devolvendo o sorriso das crianças pobres do
Nordeste. E, aos poucos, vai mudando aquela impressão que ficou dos
alemães, depois do amargo placar de 7 a 1 na Copa do Mundo do Brasil.
“Eu não queria ver eles. Eram tudo nojento. Antipáticos. Porque, só botar o Brasil fora da Copa a gente fica magoado, né? Aí hoje não. Tenho outra impressão deles. Eles são umas pessoas humildes, humanos (sic)”, afirmou a dona de casa Claudiane Silva Gama.
Oitenta cirurgias foram agendadas este ano. Os pacientes ficam internados duas semanas, com medicamento e alimentação, doados por uma fundação apoiada pelos jogadores. As crianças ganham brinquedos e o uniforme da seleção alemã.
“Eu não queria ver eles. Eram tudo nojento. Antipáticos. Porque, só botar o Brasil fora da Copa a gente fica magoado, né? Aí hoje não. Tenho outra impressão deles. Eles são umas pessoas humildes, humanos (sic)”, afirmou a dona de casa Claudiane Silva Gama.
Oitenta cirurgias foram agendadas este ano. Os pacientes ficam internados duas semanas, com medicamento e alimentação, doados por uma fundação apoiada pelos jogadores. As crianças ganham brinquedos e o uniforme da seleção alemã.
O lavrador Hamilton dos Santos buscou, durante cinco anos, uma cirurgia
para filha no sistema único de saúde (SUS), mas não conseguiu. Desta vez
ficou feliz da vida. “Uma pessoa se importar com outra nação, outro
país, como esse aqui, né? Uma doação, uma ajuda que um homem desse fez,
rapaz, isso aqui é muito importante”, afirmou o lavrador.
Fonte: G1/Maranhão
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