Em nota oficial divulgada ontem, o governo afirma que apenas cumpriu decisão judicial, sem qualquer irregularidade.
O Governo do Maranhão reiterou ontem que não houve
favorecimento na ação de pagamento da Constran, pois o processo foi
resultado de acordo judicial, que teve acompanhamento do Ministério
Público. Em nota, o governo reforça que apenas cumpriu uma decisão
judicial, sem qualquer irregularidade.
Em respeito à
opinião pública, o Governo do Estado divulgou nota oficial ( leia
abaixo) com esclarecimentos sobre a reportagem, na qual ressalta que a
ação de indenização foi proposta há mais de 25 anos pela Constran, tendo
sido julgada procedente por tribunais federais.
Portanto,
o governo reafirma que as acusações não têm fundamento, tendo em vista
que o pagamento dos precatórios – dívidas de governos reconhecidas pela
Justiça - foi realizado de acordo com a ordem cronológica determinada
pelo Tribunal de Justiça, inclusive resultando em uma economia de R$
28,9 milhões ao Estado.
Repúdio - Ontem, no
Palácio dos Leões, na solenidade de entrega de 60 veículos escolares a
municípios, a governadora Roseana Sarney (PMDB), se mostrou indignada e
repudiou matéria veiculada nos telejornais da Rede Globo de Televisão
sobre possível favorecimento à empresa Constran com pagamento de
precatórios (dívidas de governos reconhecidas pela Justiça).
Roseana
Sarney disse que suposições apresentadas na matéria aparecem de forma
desrespeitosa e infame contra o Governo do Maranhão.
“A respeito da referência feita em depoimento da senhora Meire Poza à
Polícia Federal (em Curitiba), sobre a afirmação do senhor
AdaricoNegromonte, pessoa que não conheço, só pode receber de minha
parte indignação e repúdio pela maneira desrespeitosa e infame de tal
hipótese”, declarou Roseana Sarney.
Procuradora - A
procuradora geral do Estado, Helena Maria Cavalcanti Haickel, também se
revelou surpresa diante dos fatos narrados e se manifestou sobre as
reportagens veiculadas nos telejornais da TV Globo sobre o pagamento de
acordo judicial referente à empresa Constran, em que a Procuradoria
Geral do Estado (PGE) foi expressamente citada.
Casa
Civil- O ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, também repudiou o
conteúdo da reportagem apresentada pela emissora de televisão com
relação ao pagamento de precatório à empreiteira. Em nota, o
ex-integrante do Governo do Estado afirma ter sido procurado na
qualidade de então chefe da Casa Civil por representantes da empresa
Constran para tratar de assuntos pertinentes ao pagamento do precatório
da empresa. No entanto, ele cita que nas reuniões, a Constran apresentou
propostas que não foram aceitas pelo governo estadual.
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