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PEC prevê adiamento do recesso enquanto Orçamento não for votado

A Proposta de Emenda Constitucional 50, que estabelece a obrigatoriedade de a Lei do Orçamento ser votada para iniciar o recesso do Congresso Nacional, já está na pauta de votações do plenário do Senado. O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, autor da proposta, lembrou que iniciativas do gênero já são adotadas em vários países.

Nos Estados Unidos, para o país. O Congresso não entra em recesso, o presidente da República não pode fazer absolutamente nada, o país fica parado até que se vote. Agora, nós aqui... é o costume. Por que isso acontece? Porque se acostumou. Para, se leva dois dias, se leva três dias... É uma humilhação para o Congresso Nacional. 

A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, foi contrária à aprovação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça. Para ela, os atrasos de votação do Orçamento são exceção e há garantias de execução das partes principais enquanto o texto não for votado:

Nos 25 anos desde a edição da Constituição de 1988, que instituiu a Lei de Diretrizes Orçamentárias, apenas em 2 ocasiões o respectivo projeto foi encaminhado à sanção após a data limite para envio da Lei Orçamentária. Na LDO de 2007, cujo projeto foi enviado à sanção em dezembro de 2006 e na LDO 2014, que foi encaminhada à sanção em 4 de dezembro de 2013. 

Pela Constituição, o recesso parlamentar no final do ano tem início no dia 23 de dezembro. Para ser aprovada, a PEC precisa passar por dois turnos de votação no plenário do Senado e de lá, seguir para a Câmara dos Deputados.

 

Pesquisa mostra que 94% dos moradores de favelas se sentem felizes

Se fossem um estado, as favelas brasileiras seriam o quinto maior do país em termos sócio-demográficos. São mais de doze milhões de moradores que dizem, em sua maioria, que não sairiam de suas casas nem que sua renda dobrasse. Apesar disso, questionam a falta de segurança e de infraestrutura nas comunidades. Os dados são da mais ampla pesquisa já feita sobre favelas brasileiras, transformada no livro “Um País Chamado Favela”. Para o presidente da Comissão de Assuntos Sociais, Waldemir Moka, do PMDB do Mato Grosso do Sul, dentre os itens de infraestrutura é fundamental investir em saneamento básico para evitar a proliferação de doenças. 

O saneamento básico guarda uma relação muito próxima com saúde. Cada real investido em saneamento básico você economiza 4 reais em termos de saúde, porque o saneamento básico ele é preventivo. O índice de mortalidade infantil onde não tem saneamento básico ele é muito mais alto.

A falta de creches também é uma das principais demandas apresentadas. Isso porque 43% das moradoras de favelas são chefes de família e 21% são mães solteiras. A procuradora da mulher no Senado, senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, defende a universalização do acesso a creches.

Para as famílias atuais, modernas, em que trabalham fora tanto o pai quanto a mãe, ter creche é fundamental para a qualidade de vida e principalmente para a emancipação da mulher. Porque hoje a nossa realidade é que ambos trabalham fora para complementar a renda da família.

Para escrever "Um País Chamado Favela", os autores Celso Athayde e Renato Meirelles ouviram 2 mil pessoas em 63 favelas de 35 cidades brasileiras.

 

Parlamentares esperam que ex-diretor não fique em silêncio no depoimento

Em resposta ao presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, afirmou que não cabe à Justiça autorizar o depoimento de qualquer pessoa à Comissão Parlamentar de Inquérito, que tem a prerrogativa constitucional de convocar testemunhas e acusados. Diante do despacho do STF, Vital do Rêgo ponderou que o juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, Sérgio Moro, terá de liberar a vinda do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, à CPI Mista na quarta-feira. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, espera que Paulo Roberto Costa não evoque o direito constitucional de permanecer em silêncio a fim de não perder os benefícios da delação premiada.

O ideal era que ele pudesse repetir à CPI todas as questões que disse na delação. Porém, não temos como interferir na estratégia de defesa até porque esse direito de permanecer em silêncio não precisa ser respaldado pelo Poder Judiciário porque na condição de processado, ele pode exigir apenas se manifestar na Justiça.

O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, ressaltou que a CPI quer QUE Paulo Roberto Costa detalhe o esquema de pagamento de propina para políticos com recursos da Petrobras.

Espero que ele, respeitando a CPMI, possa fazer as declarações e apontar os maus feitos e quem se beneficiou desses malfeitos. Que ele possa falar na forma do acordo da delação premiada.  

Com a delação premiada, Paulo Roberto Costa poderá reduzir de 40 anos para 5 anos a pena por envolvimento no desvio de recursos da Petrobras. Além de detalhar o esquema de corrupção, o ex-diretor se comprometeu em devolver US$ 23 milhões para os cofres públicos.

 

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