Enquanto privilegia as indicações de Humberto Coutinho (PDT), o
governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), tem vetado – ou, pelo menos,
ignorado – as indicações de alguns partidos aliados.
Do PDT, o comunista já rejeitou a
indicação de Kariádine Maia. Ex-secretária-adjunta de Educação da
Prefeitura de São Luís, ela deixou a pasta após atritos com o atual
secretário, Geraldo Castro, do mesmo PCdoB de Dino, mas foi rejeitada
como secretária de Estado da Educação.
A deputada estadual Eliziane Gama (PPS)
tentou emplacar Sofiani Labidi na Secretaria de Estado de Ciência e
Tecnologia (Sectec). Mas Dino, de olho em 2016, barrou, pois a ele só
interessava que a própria parlamentar fosse a secretária e assumisse o
compromisso de sair da disputa pela Prefeitura de capital – como fizeram
Bira do Pindaré (PSB), que foi para a Sectec, e Neto Evangelista
(PSDB), indicado para o Desenvolvimento Social (Sedes).
No SDD, o vetado foi o deputado federal
Simplício Araújo. Ele era tido como certo na Secretaria de Estado da
Saúde (SES), mas perdeu pontos ao reunir-se com fornecedores antes mesmo
da confirmação do seu nome.
O PSB tentou emplacar o ex-governador
José Reinaldo Tavares por meio de uma indicação formal – sem citar a
pasta requerida. O socialista garante que ele não pediu a indicação e
que deseja cumprir o mandato de deputado federal para o qual foi eleito.
Nesse caso, Flávio Dino apenas ignorou os aliados.
Fonte: O Estado do Maranhão
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