O pré-candidato ao governo do estado em 2014, Flávio Dino acende uma vela pra Deus e outra pro diabo


Não vem de hoje a mudança de postura do presidente da Embratur, Flávio Dino, em relação ao que pensava ou pensa de alguns setores da política do Maranhão a quem ele considera como retrocesso e responsáveis por tudo que infelicita o nosso Estado.

Dino disputou a eleição de prefeito contra João Castelo em 2008. Foi para o segundo turno e perdeu. Em todo os bairros por onde percorria o discurso era o mesmo: Castelo representa o atraso e tudo o que existe de mais corrupto  na política do Maranhão.

Perdeu a eleição e lamentou que o então governador Jackson Lago fizesse diretamente parte da vitória do atraso e da corrupção. Mas foi no curso daquela campanha que Flávio Dino foi flagrado entrando na mansão do senador José Sarney, no Calhau, buscando apoio para derrotar Castelo.

E era naquele mesmo tempo que o comunista já pregava que Sarney era tudo o que de pior existia no Brasil. Agora, na condição de candidato a governador, Dino não dispensa elogios e nem apoios daqueles que ele sempre achou como pragas (para ser mais gentil) e vermes (o que ele pensa na verdade) da turma que se alinhou ao seu projeto pessoal e dos que sonha em cooptar para sua campanha.

Assim que derrotou João Castelo, agora em 2012, com a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior, o presidente da Embratur, todas as vezes indagado se aceitaria apoio de Castelo para governador, dizia que com ele não queria nem ir por céu.

Em uma emissora de Rádio ele se recusou a cumprimentar Castelo, como se o ex-governador estivesse sendo portador da pior doença contagiosa. Falava horrores do ex-prefeito e da filha deputada Gardeninha.

Mas na busca de votos e na ganância pelo poder, vale tudo. Juntar-se ao que antes exalava a fedentina da pocilga é o de menos. Lavou está novo.

Ou como disse João Castelo, que muda a cada esquina,  já engoliu de tudo na sua vida. Um sapo a mais ou um rinoceronte a menos não fará nenhuma mudança.

Daí a reação do vereador de São Luís, Damasceno Moreira: “Temos o direito de mudar, mas não temos o direito de sermos cínicos”.

Fonte: Blog do Luis Cardoso
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