Seduc e MST discutem fortalecimento da educação do campo

 
 
Ações para o fortalecimento da educação do campo no estado foram discutidas nesta quarta-feira (11), por representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e Ministério da Educação (Mec), durante reunião de trabalho, que ocorreu na sede administrativa da Seduc.
 
Representando o secretário Pedro Fernandes, que se encontra em Brasília pleiteando recursos junto ao Governo Federal, a secretária adjunta de Projetos Especiais, Conceição Andrade ressaltou que a Seduc assegurou, através do Plano de Ações Articuladas (PAR) e com recursos do BNDES, a construção, reforma e ampliação de escolas do campo em vários municípios maranhenses.
 
"São ações que estão previstas e serão encaminhadas para licitação a fim de atender a educação do campo, beneficiando centenas de estudantes", ressaltou, exemplificando que três assentamentos das regiões de Itapecuru e Presidente Vargas também serão beneficiados com oferta de ensino médio.
 
 
Edson Marcos Ahaia, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Mec (Secadi), destacou que a prioridade do Ministério esse ano foi a construção de escolas no campo. Ele também realçou a disposição do órgão para contribuir para o avanço das políticas públicas no campo. "Estamos à disposição do estado e dos movimentos sociais para avançar na pauta do campo", reforçou.
 
O professor Joaquim Bezerra Lima, de Igarapé do Meio, falou da importância da parceria dos municípios com a Universidade Estadual do Maranhão para a construção dos planos de ações articuladas para a educação. "Foi uma grande contribuição onde cada município pode apresentar sua demanda para o campo", disse.
 
Conceição Andrade finalizou realçando que um dos objetivos da Seduc é a implementação do regime de colaboração entre o Estado, União e municípios, com a colaboração dos movimentos sociais para melhorar a educação. "Vamos vencer os desafios da educação com a implantação de ações, a partir do regime de colaboração entre os entes e a sociedade civil, representada pelos movimentos sociais", enfatizou.
 
Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Maranhão é o segundo estado com maior número de assentamentos (945), perdendo apenas para o estado do Pará.
 
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